Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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O Pastor Jeremiah Steepek (foto) se fantasiou de morador de rua e foi para a igreja - veja o resultado!

>> domingo, 28 de julho de 2013


O Pastor Jeremiah Steepek (foto) se fantasiou de morador de rua e foi para a igreja de 10.000 membros onde ele estava para ser apresentado como pastor naquela manhã. Ele caminhou ao redor da sua futura congregação por 30 minutos enquanto as pessoas chegavam para o culto. Apenas 3 pessoas entre as 10.000 disseram Olá para ele. Ele pediu aos fiéis uns trocados para comprar comida e ninguém na igreja lhe deu nada. Ele entrou no santuário para se sentar na frente da igreja, mas os obreiros pediram que sentasse nos fundos. Ele cumprimentou as pessoas que retrucaram com olhares e reprovação e desprezo.

Quando o culto terminou, os mais velhos subiram ao púlpito animados para apresentar o novo pastor da igreja para sua congregação. "Nós gostaríamos de apresentar-lhes o Pastor Jeremiah Steepek". A congregação olhou em volta aplaudindo com alegria e expectativa. O mendigo sentado nos fundos levantou-se e começou a andar pelo corredor. As palmas cessaram e todos os olhares pairaram sobre ele. Ele caminhou até o altar e pegou o microfone dos anciãos (que já sabiam de tudo), parou por um momento e recitou,

'Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde vós, os abençoados por meu Pai. Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo. Pois estava com fome, e destes-Me de comer; estava com sede, e destes-Me de beber; era estrangeiro, e recebestes-Me na vossa casa; estava sem roupa, e vestistes-Me; estava doente, e cuidastes de Mim; estava na prisão, e fostes visitar-Me". Então os justos perguntar-Lhe-ão: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e te fomos visitar?"'

'Então o Rei responder-lhes-á: "Eu vos garanto: todas as vezes que fizestes isto a um dos menores dos meus irmãos, foi a Mim que o fizestes.'

Depois que ele recitou isso, olhou para a congregação e disse-lhes o que havia passado naquela manhã. Muitos começaram a chorar e muitos se curvaram de vergonha. Ele, então, disse: "Hoje eu vejo um grupo de pessoas, e não a igreja de Jesus Cristo. O mundo tem muita gente, mas tem poucos discípulos. Quando VOCÊ vai se tornar um discípulo?"

E assim ele dispensou a congregação até a próxima semana.

Ser cristão não é uma coisa que você diz que é. Você precisa viver e compartilhar com o próximo.

Via: facebook/NO placa, YES Jesus

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Por que os evangélicos estão se surpreendendo tanto com o Papa Francisco?


Antes de qualquer coisa preciso afirmar que não sou católico e que respeito a opção de fé de quem quer que seja. Afirmo também que possuo sérias divergências com o Catolicismo Romano quanto a aspectos doutrinários e teológicos os quais considero fundamentais. Discordo da veneração dos "Santos", da "mariolatria", da infabilidade papal, do ecumenismo, de sua soteriologia universalista, bem como de sua cristologia miscigenada.

Isto posto, vamos ao artigo:

A vinda do Papa Francisco ao Brasil tem despertado não somente a atenção da população em geral, como também dos evangélicos que  não se cansam de elogiar o bispo de Roma. Basta olharmos as mídias sociais que constataremos isso. Na verdade , tornou-se comum encontramos evangélicos enaltecendo publicamente a postura simples do Papa.

Diante disto resta-nos indagar o por que de tal comportamento, visto que o protestantismo possui inúmeras divergências teológicas com o catolicismo romano.

Na minha opinião a valorização do Papa se deve em parte a insatisfação que os evangélicos tem feito quanto ao comportamento de alguns dos seus líderes, senão vejamos:

1- O papa passa uma imagem de simplicidade, enquanto os "apóstolos" tupiniquins ostentam riquezas.

2- O papa demonstra gostar de gente e de se relacionar com o povo, já os "apóstolos" tupiniquins preferem a ostentação de títulos eclesiásticos, além é claro da nítida e clara separação do restante do povo.

3- Ainda que tenha MUITO dinheiro, mesmo porque a Igreja Católica Romana é milionária, O Papa Francisco ostenta uma vida simples, sem muitas riquezas que se reflete na forma com que vive; já os "apóstolos" tupiniquins, fazem questão de ostentar riqueza, poder e glória.

4- O Papa Francisco demonstrou simplicidade em voar num avião comercial, em carregar sua própria mala, em dormir num mosteiro numa cama de solteiro, em andar em carro comum, em se relacionar com o povo sem protocolos, pompa ou exigências. Já os "Apóstolos" tupiniquins andam de avião particular, exigem hotéis cinco estrelas, além é claro de exigirem uma série de obrigações a todos àqueles que os convidam para pregar o Evangelho de Cristo.

5- O Papa tem falado de Cristo,  os "apóstolos" tupiniquins só falam em dinheiro.

Caro leitor, a falta de compostura por parte de alguns dos líderes evangélicos, além é claro das heresias propagadas por "apóstolos" fraudulentos que teimam em contrapor-se aos ensinos das Escrituras, tem levado aos cristãos protestantes desse imenso país a valorizar pessoas como Francisco, que mesmo tendo uma fé diferente do protestantismo histórico, comporta-se (pelo menos aparentemente) como homens de Deus deveriam se comportar.

Pense nisso!

Renato Vargens

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A história, a tradição e o exemplo que se deseja esquecidos .

>> quarta-feira, 24 de julho de 2013


Por Márcio Jones


Referenciais são de extrema relevância. São elementos componentes de nossa visão de mundo, das lentes por meio das quais enxergamos as coisas e nos posicionamos a respeito daquilo que nos é apresentado. Portanto, nossos conceitos e ações advêm desses vetores. Nesse quesito, há contextos em que o subjetivismo é a linha reinante, o filtro. A experiência proveniente de vivências anteriores torna-se o supremo tribunal de recursos. São invocadas como dignas de absoluto crédito e aceitação, como se fossem dotadas de autoridade inquestionável, elevando-se à categoria de valores objetivos. E nessa toada, a inovação é sempre melhor e vem para suceder o que passou.

No que toca ao cristianismo em seus moldes modernos, há peculiaridades que merecem atenção. Particularmente, é interessante como a experiência subjetiva adquiriu relevância desde algum tempo, sobretudo em desfavor da história da igreja cristã e da contribuição deixada por tantos quantos palmilharam esse estreito caminho antes dos cristãos da atual geração. Há quem detenha uma maneira tal de pensar que diga: "O Espírito foi dado a mim, logo entendo ser plenamente autossuficiente no entendimento da Bíblia", como se o Espírito Santo fosse privilégio exclusivo dos cristãos do século XXI ou mesmo o cristianismo tivesse nascido em nossos dias. Vejo nisso um quê de arrogância e prepotência, e até mesmo ignorância bíblica. Será que a Escritura nos orienta a, como igreja cristã, viver uma história fragmentada, descontínua, geração após geração, desconhecendo o legado dos mais antigos e sendo mestres de nós mesmos? Será que, como diz o professor de História da Igreja Cristã Juliano Heyse, ao citar o exemplo da garotinha que, quando incumbida de falar acerca da história da igreja, começa sua fala citando a igreja onde congrega, o prédio em que são realizadas as reuniões semanais, e que teve início com o pastor "fulano" no ano tal. Não pretendo conferir à tradição status normativo, como fazem os romanistas. Entretanto, chamo à atenção para aspectos os quais muitos raramente costumamos examinar.

Podemos aprender da história? Esse foi o tema da palestra proferida por Martyn Lloyd-Jones, no encerramento da Conferência Puritana no ano de 1969. Disse o Doutor: "Talvez não exista nada que tenha denegrido tanto a glória de Deus como a história do Seu povo na Igreja. Por isso, vou tratar deste assunto sobre aprender da história. O famoso dito de Hegel faz-nos lembrar que 'O que aprendemos da história é que não aprendemos nada da história'. Ora, no que se refere ao mundo secular, essa é uma verdade indubitável. A história da raça humana mostra isso claramente. A humanidade, em sua loucura e estupidez, sempre repete os mesmo erros. Não aprende, e se nega a aprender. Mas não aceito isso como sendo próprio do cristão. O meu ponto de vista é que o cristão deve aprender da história, que, por ser cristão, seu dever é fazer isso, e deve animar-se a fazê-lo". (...) o meu argumento é que, para nós, é sempre essencial suplementar a nossa leitura teológica com a leitura da história da igreja. (...) Senão, corremos o perigo de nos tornar abstratos, teóricos e acadêmicos em nossa visão da verdade; e, deixando de relacioná-la com os aspectos práticos da vida diária, logo estaremos em dificuldade".

E qual seria a mais franca objeção a que levássemos em conta a história, a tradição e o exemplo? Penso que é a ideia segundo a qual o passado nada tem a nos ensinar. Como quando deparei, num fórum virtual, com um cristão internauta ávido em busca de métodos inovadores para aplicar nos cultos de jovens. Uma das resposta que se lhe apresentou, a mais esdrúxula por sinal, era de que ele deveria empregar ilimitadamente a criatividade, sob o pretexto da "liberdade no Espírito" e de que ser cristão é viver em "novidade de vida". Penso que se nos inteirássemos um pouco mais da história da Igreja e dos passos dos antigos, não buscaríamos meios para entreter a Igreja, mas lhe apresentaríamos o evangelho, em toda sua antiguidade e atualidade (Rm 1.2). Igualmente, se transitássemos pela história da igreja notaríamos que não há nada novo debaixo do sol e que os modismos que surgem atualmente não são tão inéditos assim, mas uma nova roupagem de práticas antigas, que, por exemplo, eram corriqueiras antes da Reforma ou logo após esta, quando então alguns homens resolveram voltar até o primeiro século, até o Novo Testamento, voltar à Escritura.

O que nos diz a Escritura? Quando escreveu a primeira epístola, Paulo registrou: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1 Co 11.1). Seria o mesmo que dizer, imitem-me no que me assemelho a Cristo, ou, como disse Spurgeon: "Não tenham nada a ver comigo onde não tenho nada a ver com Cristo". Seria, então, um absurdo aprender a partir da conduta de outros cristãos piedosos naquilo em que eles se parecessem com o Mestre? Obviamente, não! Vejamos que o exemplo não é absoluto e irrestrito, contudo se limita ao proceder de Cristo. Notemos, ainda, que o ensino de Paulo estava calcado na transmissão da tradição. A tradição era um termo usado pelos rabinos que identificava seu conjunto de ensinamentos os quais eram transmitidos a seus alunos. A fé cristã é construída com base nas tradições ou ensinos de Cristo e de seus apóstolos (1 Co 11.2; 15.1; Ef 2.20). Paulo transmitiu tradições práticas e doutrinárias dignas de crédito, tanto oralmente como por meio de epístolas (Rm 6.17; 1 Co 11.2,23; 15.3; 2 Tm 1.13), no entanto apenas suas palavras escritas foram preservadas para nós nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, ninguém pode reivindicar ser detentor da tradição oral transmitida pelo apóstolo.

Assim, não só é prudente, mas altamente recomendável que, como cristãos, não vivamos como se fôssemos pioneiros, desbravadores. Existe um legado. Se compreendo que o Espírito ilumina-me a mente, hoje, para que haja a devida compreensão das Escrituras, bem como viva, em consequência, de maneira sóbria, justa e piedosa, como posso entender — ou viver como se assim entendesse —, de maneira diversa, que o mesmo Espírito não iluminou e conduziu a outros que me precederam? E, desse modo, o entendimento global a que chego deve-se alinhar à de crentes piedosos e ortodoxos ao longo da história. Não se trata de outro momento ou outros tempos. Referimo-nos a uma mensagem antiga, entregue aos santos de uma vez por todas (Jd 3). Não há adendos, acréscimos. É até mesmo uma atitude de humildade aprender de homens fiéis e zelosos pela verdade (1 Ts 1.6; 2 Tm 2.2).

Soli Deo Gloria.

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O Ser de Deus e Seus Atributos

>> domingo, 14 de julho de 2013




Por Rev. João Ricardo Ferreira de França


A Teologia Sistemática busca apresentar também o ser de Deus e os seus Atributos. Lidar com este tema é fundamental para a vida da Igreja, pois, existe um total desconhecimento de quem seja o Deus que se revela na Igreja de Cristo.

5.1 – O Ser de Deus:

O Catecismo Maior de Westminster (1643-1648) na sua pergunta: Que é Deus? A resposta é a seguinte:


Deus é um espírito, em Si e por Si mesmo infinito em Seu ser, glória, bem-aventurança e perfeição; Todo-Suficiente, eterno, imutável, incompreensível, onipresente, Todo Poderoso, onisciente; sapientíssimo, justíssimo, misericordioso e cheio de graça, longânimo e pleno de verdade.[1]( Trindade. Capítulo 2, seção I)

Esta definição teológica do Catecismo é uma verdade impar, pois, reflete o que as Igrejas herdeiras da Reforma sempre tem acreditado sobre o ser de Deus. A Confissão de Fé de Westminster nos apresenta a mesma tônica:


Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições.  Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juizos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.[2]

5.1.1 – Deus é Suficiente em si mesmo.

A Confissão de Fé nos mostra com base na Bíblia que Deus é em si mesmo suficiente; o que isto quer dizer? Isto significa que Deus não é dependente da nada ao seu redor para continuar existindo.

Deus tem em si mesmo toda:


a) Vida: ele é si mesmo e de si mesmo toda a vida (João 5.26)

b) Glória: Deus tem toda a glória em si mesmo. Ele é o Deus exaltado em si mesmo (Atos 7.2)

c) bondade: A Teologia Reformada diz que Deus é o supremo bem que homem deve ter. Isso quer dizer que para nós Deus é infinitamente bom (Salmos 119.68).

Isto implica dizer que Deus não precisa de nada ou de ninguém para continuar existindo como Deus. Sua glória não é derivada de alguma coisa que criou. A confissão de Fé diz exatamente isso “Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas”. É nosso propósito viver para a Glória de Deus sem acrescentar nada a esta Glória.

5.1.2 – Deus é o Fundamento de toda a Criação.

Os teólogos de Westminster, juntamente com a Bíblia, declaram que Deus é a razão de existência de tudo o que foi criado. Os teólogos puritanos afirmam isso de forma bem arrojada e segura: “Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser.”

A confissão diz que Deus é “a única origem de todo o ser”, então, entendemos que:


a. Deus é a fonte da existência: Isto significa que para nós o mundo não é o resultado de uma explosão (Big-Bang) e nem é o processo de uma geração espontânea (evolucionismo / darwianismo), mas que esta criação tem um único autor que o nosso Deus Trino (Atos 17.24-25)


b. Deus é a única origem indicando que ele é o Soberano sobre a criação: Todas as coisas que existem são dele, por ele e para ele, esta é a linguagem bíblica para descrever a soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas que ele criou – ele tem o “soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser” o conceito de soberania é ressaltado aqui porque Deus deve ser visto como o governante deste mundo (Rom. 11:36; Apoc. 4:11).

5.2 – Os Atributos de Deus:

Deus se revela por meio de seus atributos, alguns preferem o termo qualidades ou perfeições de Deus, todavia, continuaremos usando o termo usual da Teologia Sistemática – os Atributos de Deus. Os atributos de Deus são classificados em duas categorias: Atributos Incomunicáveis e Atributos Comunicáveis.

5.2.1 – Os Atributos Incomunicáveis:

Definição: Podemos dizer que são os atributos que Deus não comunica ao homem, pois, estes atributos encontram-se somente em Deus.

A unidade de Deus: Antes de considerarmos apropriadamente este assunto, se faz necessário considerar a unidade Deus. Nós presbiterianos acreditamos que há um só Deus, e este é “Vivo e Verdadeiro”.

O texto de Deuteronômio 6.4 nos mostra essa realidade. O termo “único” ocorre no texto para apontar uma “Unidade” não Absoluta, mas para uma “Unidade composta”, ou seja, Deus é um, mas nele há certa pluralidade que o judeu não podia explicar. Este é o indicio da doutrina da Trindade que consideraremos depois.

a) Deus é Infinito em Perfeição:

Deus tem sido caracterizado na Bíblia como um ser infinito. Em profunda perfeição a infinitude de Deus descreve que ele não tem fim, sempre continuará existindo, isto descreve que ele é isento de qualquer limitação, descreve que ele está ausente de qualquer erro em seu ser, e assim, descreve sua perfeição. Veja-se Jó 11.7-10; Salmos 145.3; Mt.5.48.

b) Deus é Imutável:

Outro atributo de Deus que é incomunicável ao homem é chamado de imutabilidade, a imutabilidade de Deus significa que Ele é sempre o mesmo em Seu ser, Ele não muda em sua natureza ontológica. O texto de Tiago. 1.17 nos informa isso. Três coisas podem ser analisadas aqui:


(1) Tudo o que é bom vem de Deus.
(2) Que de Deus as trevas não vem.
(3) Que Deus não pode mudar.

c) Deus é Eterno:

A sua eternidade não pode ser enumerada, somente ele é o ETERNO POR MAGNIFICIENCIA. A eternidade de nossa alma está ligada à criação de Deus. O SENHOR criou o homem para ser eterno, mas a eternidade de Deus é dEle somente.

d) Onipotência:

Creio “em Deus Pai, Todo-Poderoso” esta é a confissão da igreja. O atributo de onipotência cabe somente em Deus que criou o mundo e tudo o que nele existe; ter todo poder significa que Deus pode fazer tudo o que lhe apraz para glorificar o seu próprio nome. Jó 37.23.

e) Onisciente:

Deus conhece todas as coisas em sua totalidade, esse conhecimento não é adquirido, mas é inato em seu ser, Deus não aprende as coisas como acontece conosco, mas ele sabe tudo – alguns chamam isso de conhecimento exaustivo e simultâneo de Deus. Dentro deste atributo podemos incluir a presciência que é fruto deste conhecimento exaustivo de Deus. Romanos 11.34 e 1 Pedro 1.1-2.

f) Onipresença:

O Criador está em todos os lugares e não está limitado a estes lugares. É isto que quer dizer “Onipresença”. Dentro deste atributo encontramos apoio para duas verdades teológicas que são: 1) que Deus é Imanente – está na Criação, mas não é a Criação; 2) que Deus é transcendente – que está ausente na Criação, mas não abandona a Criação e não se funde ou confunde-se com ela. (Salmos 139.7-10).
_________________
Notas:
[1] VOS, Johannes Geerhardus. Catecismo Maior de Westminster Comentado. Tradutor: Marcos Vasconcelos. São Paulo: Os Puritanos, 2007, p. 49.
[2] WESTMINSTER, Confissão de Fé. De Deus e da Santíssima Trindade. Capítulo 2, seção I in:  IN: Símbolos de Fé. São Paulo: Cultura Cristã, 2005, p. 27.

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Qem foi o Profeta Jeremias?

>> sábado, 13 de julho de 2013



O nome Jeremias, do hebraico “Yirmeyahu”, aparentemente significa “O Senhor Estabelece”. Segundo Archer, o nome do profeta se relaciona ao verbo “ramah” (lançar) e pode ser entendido no sentido de lançar alicerces [1]. A profecia de Jeremias projeta-se sobre o nome do seu autor, como afirma Ellisen, pois embora suas profecias fossem contestadas, eram Palavras divinas, sendo que o próprio título anuncia tal certeza.
 
Jeremias nasceu aproximadamente em 647 a.C., na cidade benjamita de Anatote, terra da família sacerdotal de Abiatar (1 Rs 2.26), localizada a 5 Km a nordeste de Jerusalém. Era filho de Hilquias, sacerdote no período da reforma do rei Josias e bisavô de Esdras (Ed 1.1).
Aproximadamente em 626 a.C., no décimo-terceiro ano de Josias, Jeremias iniciou o seu ministério profético quando ainda possuía cerca de vinte anos (1.6), muito embora fosse vocacionado à profeta desde o ventre materno (1.5).

Resistiu inicialmente o chamado profético, sua desculpa, segundo Willmington, era em razão de sua pouca idade [3], entretanto, Harrison acredita que, muito embora o termo usado possa significar “menino”, “criança” ou “adolescente” (Êx 2.6; 1 Sm 4.21), o termo hebraico quer dizer “jovem” ou “rapaz” .
 
Jeremias profetizou cerca de quase um século depois de Isaías, e ambos levaram mensagens de condenação ao reino de Judá em decorrência de seu pecado. Para entendermos um pouco da pessoa e da mensagem de Jeremias, podemos compará-lo com Isaías, como vários autores modernos têm feito.
 
Não contraiu matrimônio, pois fora proibido pelo Senhor como sinal à nação (16.2).
 
Durante cerca de 40 anos (627-586 a.C.) desenvolveu seu ministério profético na capital de Judá, Jerusalém, e por cerca de cinco anos ministrou no Egito (Jr 43-44). Durante o governo do piedoso rei Josias, cerca de trinta e um anos, Jeremias não sofreu qualquer tipo de perseguição, uma vez que mantinha estreitas e amistosas relações com o rei. Na morte do rei Josias, em Megido, Jeremias compôs uma elegia fúnebre (2 Cr 35.25).
 
Quanto ao caráter, Jeremias era meigo, humilde e introspectivo, mas recebeu da parte de Deus a incumbência de profetizar aos seus contemporâneos. Segundo Baxter, a figura do profeta impressiona pela perseverante paciência .
 
Quanto ao público, o profeta Jeremias era impopular. Foi desprezado e perseguido pelos reis devido à mensagem grave de suas profecias contra a monarquia, os falsos profetas, os sacerdotes e contra os injustos. Foi acusado de traição, por ordenar, a mando do Senhor, que Judá se rendesse aos babilônicos. Contudo, nutria grande afeição pelo seu povo e todas essas lutas o aproximava cada vez mais de Deus. O livro de Jeremias revela algo de seus tocantes diálogos com o Senhor (11.18-23; 12.1-6; 15.1-21; 18.18-23; 20.1-18).
 
Ao que parece, o profeta Jeremias possuía certa condição financeira que possibilitava a compra da fazenda empenhorada de um parente falido.
 
Durante os quarenta anos em que profetizou teve pouquíssimos convertidos, e, mui provavelmente, além de seu amanuense Baruque, não tenha tido conhecimento de qualquer outra pessoa que tenha acreditado em suas profecias, a ponto de segui-lo.
 
As obras da pena de Jeremias, o livro que leva o seu nome, e Lamentações, não dizem qualquer coisa concernente a morte do profeta. Aqueles que se propõem a discursar sobre o tema, apenas apresentam a tradição que atesta a morte do profeta no Egito, outros na Babilônia por morte violenta, ou na tranquilidade de sua velhice, entretanto, não sabemos quais dessas tradições são as mais confiáveis. Porém, podemos citar Francisco que afirma: “o profeta morreu como viveu: de coração quebrantado, pregando a um povo irresponsável”.
 
Data e local em que o livro de Jeremias foi escrito:
 
O livro foi escrito entre 627 a 580 a. C. O ministério de Jeremias teve início no reinado de Josias e prosseguiu em Jerusalém durante os 18 anos de reforma e os 22 anos de colapso nacional. Forçado a ir para o Egito com os rebeldes, profetizou ali 5 anos (44.8).
 
O que não pode passar desapercebido quando estudamos o livro do profeta, é que os fatos que constam neste escrito não estão em ordem cronológica. Os capítulos 35 e 36, por exemplo, são anteriores ao tempo do capítulo 31. Lembremos que o formato primitivo dos escritos do profeta Jeremias era o rolo. É provável que Jeremias e Baruque depois de escreverem uma mensagem, se lembrassem de outra que havia sido entregue antes daquela já registrada. Assim, era acrescentada uma nova mensagem à anterior. Essa mistura de mensagens novas e antigas torna difícil ao leitor saber qual a sequência certa em que foram entregues.

Contexto histórico e monárquico do livro de Jeremias:
 
Jeremias profetizou cerca de um século após Isaías; seus contemporâneos foram: Sofonias e Habacuque (no começo) e Daniel (mais tarde).
 
Jeremias iniciou seu ministério profético no reinado de Josias, mas seu ofício perpassou o reinado dos últimos cinco reis de Judá (11-3): Josias, Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias. O fato de Jeremias relacionar-se com cinco dos reis de Judá, fornece a porção essencialmente histórica do seu livro. Vejamos um pouco do relacionamento de Jeremias com os cinco reis de Judá:
Josias - 640 - 609 a.C.
 
Caps. 1-20

Jeremias mantinha relações cordiais com Josias e, ao que parece, o ajudou na sua política reformadora (2 Rs 23.1). O trecho de Jeremias 11.1-8, refere-se provavelmente ao seu entusiasmo em favor das reformas implementadas por Josias. Josias foi morto ao oferecer resistência ao Faraó Neco (610 - 594 a.C.). Jeremias lamentou profundamente a morte do rei-reformador de Judá (Jr 22.10).
 
Jeoacaz - 609 a.C.

 
Jeoacaz governou por apenas três meses e nada sabemos a respeito do relacionamento de Jeremias com esse rei. (Nada foi escrito em seu tempo).
 
Jeoaquim - 609-597 a.C. (11 anos)
Caps. 12.7; 13.27; 21; 25; 27; 28; 33; 35; 36; 45

Jeoaquim reinou de 608 a 597 a.C. e foi apenas um vassalo do poder egípcio. Esse rei destruiu as profecias escritas de Jeremias e também permitiu sua prisão pelos nobres. Chegou a propor a pena de morte a Jeremias (Jr 26.11). Mais tarde foi raptado e levado para o Egito por alguns judeus.

Joaquim - 597 a.C. (3 meses)
Caps. 13.18 ss; 20.24-30; 52.31-34
 
Joaquim sucedeu ao seu pai Jeoaquim no reino de Judá, mas colheu os péssimos frutos plantados pelos governantes anteriores. Tinha apenas dezoito anos de idade quando subiu ao trono, onde permaneceu apenas três meses. Joaquim foi levado para a Babilônia em decorrência do cativeiro (Jr 13.15-19), e libertado 36 anos mais tarde pelo filho e sucessor de Nabucodonosor (2 Rs 25.27-30).

Zedequias 597-587 a.C. (11 anos.)
Caps. 24; 29; 37; 38; 51.59,60

Zedequias era o filho mais novo de Josias e foi o último rei de Judá. Governou por dez anos pagando tributos aos babilônicos e, quando deixou de pagá-los, firmou um acordo com o Egito. Nabucodonosor ficou furioso e enviou um exército para destruir a cidade de Jerusalém. Jeremias opôs-se à rebelião de Zedequias, e por causa do cumprimento de suas predições, foi acusado de favorecer ao inimigo e lançado na masmorra (Jr 27.1-22).
 
 Servos do Senhor.

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Não, Cristo não é o sobrenome de Jesus: descubra o que esse título significa

>> quinta-feira, 4 de julho de 2013

Por R.C. Sproul
Por todo o Novo Testamento, nós encontramos muitos títulos para Jesus de Nazaré—"Filho de Deus", "Filho do Homem", "Senhor", entre outros. No entanto, o título que é mais frequentemente dado a Jesus no Novo Testamento é aquele que nos é familiar, mas que nós não entendemos bem. É o título de "Cristo".

Por que eu digo que nós não entendemos bem esse título? Eu digo isso porque "Cristo" é utilizado tantas vezes em conjunto com o nome "Jesus", que temos a tendência de pensar que esse é o seu sobrenome. No entanto, "Cristo" não é um sobrenome para Jesus. Ele teria sido conhecido como "Jesus Bar-José", que significa "Jesus, filho de José". Ao invés disso, "Cristo" é o título supremo de Jesus. Mas o que isso significa?

O significado de Cristo é tirado do Antigo Testamento. Deus prometeu aos antigos israelitas que o Messias viria para libertá-los do pecado. A ideia do Messias é transportada para o Novo Testamento com o título de Cristo. A palavra grega Christos, de onde nós obtemos a palavra Cristo, em português, é a tradução do termo hebraico Mashiach, que é a fonte para a palavra Messias, em português. Mashiach, por sua vez, está relacionada com o verbo hebraico masach, que significa "ungir". Portanto, quando o Novo Testamento fala de Jesus Cristo, ele está dizendo "Jesus, o Messias", que significa literalmente "Jesus, o Ungido".

Nos tempos do Antigo Testamento, as pessoas eram ungidas quando chamadas para servirem como profeta, sacerdote ou rei. Por exemplo, quando Saul foi o primeiro rei de Israel, o profeta Samuel ungiu sua cabeça com óleo, de forma cerimonial (1 Samuel 10:1). Este rito religioso foi realizado para mostrar que o rei de Israel tinha sido escolhido e capacitado por Deus para o reinado. Da mesma forma, os sacerdotes (Êxodo 28:41) e profetas (1 Reis 19:16) foram ungidos segundo o mandamento de Deus. Em certo sentido, qualquer um no Antigo Testamento que tenha sido separado e consagrado para servir era um messias, por ter recebido uma unção.

Mas o povo de Israel ansiava por aquele indivíduo prometido que era para ser, não apenas um messias, mas o Messias, Aquele que seria separado e consagrado por Deus de forma suprema para ser o Profeta, Sacerdote e Rei do povo. Assim sendo, no momento em que Jesus nasceu, existia uma grande expectativa entre os judeus que haviam esperado pelo Messias durante séculos.

Surpreendentemente, quando Jesus começou o seu ministério público, poucos o reconheceram por quem ele era, apesar das muitas evidências de que ele possuía uma unção de Deus que ultrapassou em muito aquela que repousara sobre qualquer outro homem. Sabemos que houve uma grande confusão a seu respeito, mesmo depois dele haver ministrado por algum tempo. Em um ponto, Jesus perguntou aos seus discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" (Mateus 16:13 b). Ele estava analisando a sua cultura, verificando os rumores sobre si mesmo. Em resposta à pergunta de Jesus, os discípulos enumeraram vários pontos de vista que estavam sendo apresentados: "Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas" (versículo 14). Jesus estava sendo identificado com todos os tipos de pessoas, mas nenhuma dessas especulações estava correta.

Em seguida, Jesus perguntou aos discípulos: "Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (versículo 15b). Pedro respondeu com o que é conhecido como a grande confissão, uma declaração de sua crença sobre a identidade de Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (versículo 16). Com essas palavras, Pedro declarou que Jesus era o Christos, o Mashiach, o Ungido.

Então Jesus disse algo interessante. Ele disse a Pedro que este era abençoado por ter aquela compreensão da identidade de Jesus. Por que ele disse isso? Jesus explicou: "porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus" (versículo 17). Pedro havia recebido uma revelação divina de que Jesus era o Messias, não era algo que ele havia discernido pela sua própria capacidade. Novamente, isso me deixa maravilhado, porque alguém poderia pensar que quase todo mundo que encontrou Jesus o tenha reconhecido imediatamente como o Messias. Afinal, não há falta de informação no Antigo Testamento sobre a vinda do Messias—onde ele nasceria, como ele se comportaria e que poder ele manifestaria— e todos podiam ver o que Jesus estava fazendo—ressuscitando pessoas dentre os mortos, curando todos os tipos de doenças e ensinando com grande autoridade. Mas, é claro, eles não o reconheceram. A unção de Jesus não era imediatamente aparente.

Muitas pessoas hoje em dia têm coisas positivas a dizer sobre Jesus como um modelo de virtude, um grande mestre e assim por diante, mas eles não chegam a dizer que ele é o Messias. Esta é a grande diferença entre cristãos e não cristãos. Só quem nasceu de novo pode confessar que Jesus é o Cristo. Você pode?

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Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Jesus Christ, Anointed One.
Este artigo faz parte da edição de Março de 2013 da revista Tabletalk sobre “Idolatria da Juventude”.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata Espírito Santo – © Ministério Fiel.

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