Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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O Maior Evangelista que já Conheci.

>> quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Um mundo onde valorizamos mais o "Ter" do que o "Ser" e a cultura de massa determinando comportamentos, escravizando e cegando os homens. Somos sacudidos pelas declarações simples deste andarilho. Ele não recebe convites para pregar em igrejas, não anda com seguranças nem com roupas de grifes. Não possui um veiculo com motorista particular. Poderiamos até chamá-lo de louco. Mas nele reverbera em profusão o eco da simplicidade do verdadeiro evangelho que em muitos virou mercadoria de manipulação...


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A tragédia de Santa Maria: Deus está do lado dos que sofrem

>> terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Por Leonardo Gonçalves

Tragédias como a de Santa Maria – RS costumam suscitar o debate sobre a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Um debate besta, diga-se de passagem, uma vez que a Bíblia afirma tanto uma coisa como a outra. É verdade que não podemos explicar o paradoxo, mas podemos aceitar a verdade revelada e crer que Deus é poderoso até mesmo para extrair o bem do mal, redimindo a dor das famílias enlutadas.

Mesmo assim, os corações sensíveis costumam perguntar-se: “Onde está Deus em uma hora assim?”. De certo, é uma pergunta complicada, mas pode ser dissipada à luz do evangelho: Jesus sempre se posicionou ao lado dos sofredores. Creio que em momentos assim, devemos recordar este fato. Jesus se interessa em nosso sofrimento, pois ele mesmo experimentou na carne o que é sofrer. Ele é empático à nossa dor.

Em lugar de perguntar onde está Deus em meio à tragédia, devemos recordar que todo caos neste mundo foi desencadeado pelo pecado. Este mundo não é mais aquela criação original de Deus, porém o Senhor promete em sua palavra que haverá um dia em que ele restaurará todas as coisas. Naquele dia, diz o profeta-apostolo, “Ele enxugará dos olhos toda lagrima, e já não haverá morte, nem pranto, nem clamor ou dor” (Ap 21.4). Até lá, no entanto, permanece a máxima inexorável: “no mundo tereis afliçoes”.

Creio que em lugar de içar dedo acusador, a igreja deveria se posicionar ao lado dos que sofrem, pois é lá que Cristo está. Como corpo de Cristo, precisamos levar consolação aos corações dos parentes das vitimas desta catástrofe. Em lugar de perder-nos em debates teológicos que não vão levar a nenhum lugar, e ainda aprofundarão a dor no coração de quem perdeu um pedaço de si, devemos levar esperança onde ela está prestes a extinguir-se.

Aos profetas despiedados, evangélicos sem evangelho, urubus religiosos cujo oficio no ultimo dia tem sido insultar a memoria das vitimas do incêndio em Santa Maria lançando em rosto seus pecados, gostaria de fazê-los recordar as palavras de Jesus no evangelho de Lucas, muito propicias em tempos de calamidade:

“E naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lucas 13:1-5)

Que Deus abençoe as famílias das vitimas do incêndio em Santa Maria. E que Deus fortaleça a igreja gaúcha para ser “a fortaleza do necessitado na sua angústia, refúgio contra a tempestade” (Isaías 25.4).

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52 razões para usar folhetos evangelísticos

>> segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Qualquer cristão comprometido pode usar folhetos e demais literaturas evangelísticas quase em qualquer lugar, quase a qualquer hora!  Escolha o folheto com cuidado, certificando-se de que eles apresentem as palavras de Deus na Bíblia e possuam uma explicação clara e bíblica da salvação. Se você está fazendo um esforço consciente para crescer em Cristo e ser guiado pelo Espírito Santo, Deus vai lhe dar muitas oportunidadespara usar folhetos/literaturas para compartilhar o evangelho a cada semana e normalmente todos os dias - se você estiver disposto!
 
Um bom motivo para usar um folheto é por que ...
 
 
 
  1. Oferece um caminho para os cristãos responsáveis ​​para compartilhar o evangelho, muitas vezes e amplamente.
  2. É tão fácil de dar a outra pessoa com um sorriso e incentivo para ler.
  3. Explica o evangelho de forma clara e simples para que o leitor possa tomar uma decisão de confiar em Cristo se ele está naquele ponto em seu entendimento e desejo pessoal de acreditar.
  4. Vai a qualquer lugar com você, trabalho, escola, férias, shopping, restaurantes.
  5. Pode realizar seu objetivo a qualquer hora do dia ou da noite, inverno ou verão, momentos bons ou ruins, "agora" ou "mais tarde".
  6. Pode tirar proveito de um evento especial, eleições, Dia das Crianças, eventos esportivos, levando em conta esse interesse das pessoas e demonstrando a verdade de Deus relacionada a ele.
  7. Injeta verdade espiritual através de mensagens do evangelho especializadas durante as épocas de Natal, Ano Novo, Páscoa, Carnaval, quando as pessoas estão pensando sobre eles .
  8. Adora viajar por pessoa, ou por correio; e muitas vezes é lido por mais de uma pessoa!
  9. Pode ser adaptado a muitos outros formatos - jornais, revistas, blogs e e-mails.
  10. Custa muito pouco, tornando-o fácil de comprar para distribuir.
  11. São tão acessíveis que podem ser usados ​​em quantidade, multiplicando  o seu testemunho.
  12. É portátil, cabe no bolso, bolsa, agenda, bolsa para laptop, porta luvas do carro, etc.
  13. Aborda temas que estão na mídia, bem como tópicos que são atemporais.
  14. Usa uma variedade de formatos de design e estilos que lhe dão muitas opções e favoritos.
  15. Se encaixa em sua rotina normal da vida, se você está vivendo uma vida cristã coerente.
  16. Oferece o ponto de vista de Deus sobre a vida e questões de morte.
  17. Transmite o seu ponto de vista em um formato fácil de ler, breve, adequado para uma mensagem de áudio, mensagens de texto por celular, geração de e-mails.
  18. Atravessa obstáculos educacionais e está disponível em vários níveis de complexidade, das mensagens mais simples às mais elaboradas.
  19. Podem se comunicar em idiomas que você não fala.
  20. Abrange as diferenças de idade e de gênero.
  21. Não requer um grau de conhecimento, dons especiais, treinamento ou experiência de usar.
  22. Nunca muda ou compromete a sua mensagem.
  23. Atravessa barreiras socioeconômicas.
  24. Pode conter a única porção da Palavra de Deus que algumas pessoas já leram na vida.
  25. Nunca argumenta ou perde a paciência, nunca se cansa ou desiste.
  26. Dá a sua mensagem, quando o leitor está pronto a recebê-la.
  27. Continua a repetir sua mensagem tantas vezes quanto necessário.
  28. Servem como pontes étnicas / para atravessar barreiras culturais.
  29. Pode iniciar uma conversa.
  30. Reforça o que você diz sobre o evangelho em uma conversa, ou sermão.
  31. Compartilha a sua mensagem quando uma conversa não é possível, em uma carta, com um pagamento de contas, ou quando você tem apenas alguns segundos com outra pessoa.
  32. Pode abordar temas importantes (quando escrito por um especialista), temas nos quais você não é pessoalmente um perito (em temas de ciência ou pró-vida, por exemplo).
  33. Pode se comunicar com alguém que não sabe ler, que recebe alguém para ler para ele.
  34. Geralmente adiciona sua mensagem a outros fatores do passado do leitor que pode, eventualmente, levar a pessoa à salvação.
  35. Mantém a sua mensagem para que o destinatário possa voltar a lê-lo muitas vezes, se desejado.
  36. Pode orientar a pessoa a confiar em Cristo como Salvador, como ele entende a sua mensagem.
  37. Fornece um ponto de referência para o leitor encontrar ajuda espiritual entrando em contato com a editora, igreja local, ou site listado na parte de trás.
  38. Pode ser usado em saídas da igreja do bairro e em visitação a outros locais.
  39. Pode ser reformatado e usado com permissão da editora/responsável em anúncios de jornal, boletins da igreja ou enviados por correio em datas estratégicas, como Natal, Páscoa, feriados patrióticos, tempos de dificuldade ou desastre.
  40. Pode ser adaptado para a internet (com permissão) para espalhar a sua mensagem entre as pessoas e lugares onde não podiam ou não podem chegar através de papel e tinta: através de e-mail, blogs, sites, redes sociais, etc.
  41. Faz uma apresentação adequada para dar com lembranças de Natal (ou presentes) para os vizinhos a cada ano. Um excelente acompanhamento para dar a todos os frequentadores de programas e eventos da igreja, corais natalinos, de Páscoa e em ocasiões patrióticas.
  42. Adapta-se facilmente em envelopes de pagamento de contas, assim você pode compartilhar o evangelho com pessoas que você nunca vai alcançar de outra forma... enquanto você paga suas contas em dia!
  43. Pode ser dado aos garçons em restaurantes, manobristas de estacionamento, e atendentes de hotéis, depois de uma amigável interação e SE você ofereceu uma gorjeta. Pois assim você aumenta em muito as chances do material ser realmente lido.
  44. Pode ser entregue a qualquer pessoa que o ajudou em uma loja, auxiliou-o no registro, dando-lhe conselhos sobre o produto ou direções para achar um item... Se você exibiu uma atitude cristã durante essa interação.  
  45. Pode ser distribuído no exterior em viagens de curto prazo de missão, estudo, a trabalho ou em férias, no idioma do país a ser visitado.
  46. Pode ser usado com a juventude e em programas infantis para se certificar de que o evangelho é claramente apresentado e levado para casa para que os pais possam também receber a mensagem.
  47. Funciona bem como um auxiliar durante programas especiais de sensibilização da comunidade e eventos como culto ao ar livre, ações sociais, Natal e apresentações de Páscoa, etc.
  48. Pode ser colocado em um balcão de negócios ou aparador de escritório para as pessoas pegarem, em suportes de folhetos em locais públicos, empresas e áreas de alto tráfego, e onde as pessoas fazem muita espera.
  49. Podem ser incluídos em pacotes de socorro e cestas básicas e de Natal que são dadas a famílias carentes.
  50. Pode enfocar diretamente certas crenças falsas, seitas, cultos e religiões, comparando esses ensinamentos à verdade de Deus nas Escrituras.  
  51. Pode ser incluído com um cartão de Natal ou carta anual para um testemunho evangélico claro.
  52. Dá-lhe a oportunidade de compartilhar o evangelho até mesmo no mais breve dos encontros pessoais com clientes ou vendedores, atendentes de estacionamento, motoristas de ônibus, seu médico e sua equipe, motoristas de táxi. Em nosso mundo ocupado você vai ver muitas pessoas na próxima semana que você pode nunca ver de novo, mas graças ao seu ato de semear, muitas delas podem aprender sobre a oferta de Deus de perdão e da vida eterna!
Lembre-se ... quando Deus quis revelar-se a Si mesmo, a Sua vontade e o Seu plano para a humanidade, Ele escolheu a impressão da Bíblia!  Ele vai sempre usar o impresso, contanto que Ele continue a usar a Sua Palavra escrita. Estas razões ilustram porque um folheto evangélico é o melhor "púlpito portátil" que conhece a humanidade!
 
por Doug Salser

 "© Literature Ministries International (www.litmin.org). Reproduzido com permissão. "

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Como barro nas mãos do oleiro

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais. Vejamo-las.

1. O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem fazer sua própria vontade. Cabe-lhe sujeitar-se humildemente ao propósito do oleiro.

2. O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).

3. O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras. Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

4. O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime o barro. O trabalho do oleiro é reiniciado hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado. “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jr 18.6). Deus não desiste de nós. Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra! 

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Um Evangelho que Devemos Conhecer e Tornar Conhecido

Por Paul Washer

"Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei..." 1 Coríntios 15.1

Um escritor ou pregador do evangelho teria muita dificuldade para elaborar uma introdução melhor ao evangelho de Jesus Cristo do que esta introdução dada pelo apóstolo Paulo à igreja de Corinto. 1 Nestas poucas linhas, Paulo nos oferece verdades suficientes para vivermos durante toda a vida e conduzir-nos à glória. Somente o Espírito Santo poderia capacitar um homem a dizer tanto, com tanta clareza, em tão poucas palavras.

Conhecendo o evangelho

Nesta pequena passagem das Escrituras, achamos uma verdade que tem de ser redescoberta por todos nós. O evangelho não é apenas uma mensagem de introdução ao cristianismo. Ele é "a" mensagem do cristianismo; e o crente fará muito bem se gastar sua vida em procurar "conhecer" a glória do evangelho e em "tornar conhecida" esta glória. Há muitas coisas a conhecermos neste mundo e inúmeras verdades a serem investigadas na esfera do cristianismo, mas o glorioso evangelho de nosso Deus bendito 2 e de seu Filho, Jesus Cristo, é superior a todas elas. É a mensagem de nossa salvação, o instrumento de nosso progresso na santificação e a fonte cristalina da qual flui toda motivação pura e correta para a vida cristã. O crente que compreende algo do conteúdo e do caráter do evangelho nunca terá falta de zelo, nunca será tão necessitado que buscará forças em cisternas rotas e vazias feitas pelas mãos de homens. 3

De nosso texto, entendemos que o apóstolo Paulo já tinha pregado o evangelho à igreja de Corinto. De fato, ele era o pai espiritual daqueles crentes! 4 Entretanto, Paulo viu a necessidade de continuar pregando-lhes o evangelho: não somente de recordar as suas verdades essenciais, mas também de ampliar o seu conhecimento. Na conversão deles, começaram uma jornada de descoberta que abrangeria toda a sua vida e se estenderia pelas eras intermináveis da eternidade – a descoberta das glórias de Deus revelada no evangelho de Jesus Cristo.

Como pregadores e congregantes, seríamos sábios se víssemos o evangelho novamente com os olhos deste apóstolo da antiguidade e o estimássemos como digno de uma vida inteira de investigação cuidadosa. Embora já tivéssemos vivido muitos anos na fé, embora possuíssemos o intelecto de Edwards e o discernimento de Spurgeon, embora pudéssemos entender toda publicação desde os pais na igreja primitiva, passando pelos reformadores e puritanos, até aos eruditos do tempo presente, estejamos certos de que ainda não atingimos nem mesmo os contrafortes deste Everest que chamamos de "evangelho". E isso será dito a nosso respeito mesmo depois de uma eternidade de eternidades!

Vivemos em mundo que nos oferece um número quase infinito de possibilidades, e existe um número incalculável de opções que rivalizam por nossa atenção. O mesmo pode ser dito sobre o cristianismo e a ampla esfera de temas teológicos que um aluno pode estudar. Há um número quase infinito de verdades bíblicas que um homem pode gastar a vida examinando-as. E mesmo o tema menos importante da Escritura é digno de milhares de vidas em seu estudo. Todavia, há um tema que se eleva sobre todos os demais e que é fundamental para o entendimento de todas as outras verdades bíblicas – o evangelho de Jesus Cristo. É por meio desta mensagem singular que o poder de Deus se manifesta na igreja e na vida do crente individual.

Quando examinamos os anais da história do cristianismo, vemos homens e mulheres de paixão incomum por Deus e por seu reino. Anelamos ser como eles e nos perguntamos como chegaram a possuir um zelo tão duradouro. Depois de uma consideração diligente de sua vida, doutrina e ministério, descobrimos que eles diferiram em muitas coisas, mas tiveram um denominador comum entre si. Todos eles tiveram um vislumbre da glória do evangelho, e sua beleza acendeu a paixão deles e os impulsionou a prosseguir. A vida e o legado deles provam que paixão genuína e duradoura resulta de um entendimento cada vez mais crescente e mais profundo do que Deus fez por seu povo na pessoa e na obra de Jesus Cristo! Não há substituto para esse conhecimento!
 
O evangelho cristão tem sido designado como "evangelho", uma palavra que vem do latim evangellium, que significa boas novas. Esta é a razão por que os crentes são muitas vezes chamados de evangélicos. Somos "evangélicos" porque cremos no evangelho e o estimamos como a verdade primordial e central da revelação de Deus para os homens. O evangelho não é um prefácio, um provérbio ou uma explicação posterior. Não é meramente a classe de introdução ao cristianismo, e sim todo o curso de estudo do cristianismo. É a história de nossa vida, as insondáveis riquezas que procuramos explorar e a mensagem que vivemos para proclamar. Por esta razão, podemos dizer que somos mais cristãos e mais evangélicos quando o evangelho de Jesus Cristo é a nossa única esperança, o nosso único motivo de orgulho e a nossa única e maior obsessão.
 

Hoje, são realizadas tantas conferencias no âmbito do evangelicalismo, especialmente para jovens, que têm o objetivo de estimular a paixão dos crentes por meio de música, comunhão, palestrantes eloquentes, histórias emocionais e apelos comoventes. Contudo, o entusiasmo que tais conferências produzem, seja ele qual for, desaparece rapidamente. Pequenos fogos foram acessos em pequenos corações e se acabam em poucos dias. Temos esquecido que paixão genuína e duradoura nasce do conhecimento da verdade e, em específico, a verdade do evangelho. Quanto mais "conhecemos" e compreendemos a beleza do evangelho, tanto mais somos tomados por seu poder. Um vislumbre do evangelho moverá o coração verdadeiramente regenerado a segui-lo. Cada vislumbre maior do evangelho acelerará o seu passo, até que ele esteja correndo resolutamente em direção ao prêmio. 5 A essa beleza o coração verdadeiramente cristão não pode resistir. Esta é a grande necessidade do momento! É o que temos perdido e o que temos de obter novamente – uma paixão por conhecer o evangelho e uma paixão idêntica por torná-lo conhecido.

Tornando conhecido o evangelho


Não seria um exagero dizer que o apóstolo Paulo foi um dos maiores instrumentos humanos do reino de Deus, na história da humanidade e na história da redenção. Ele foi responsável pela propagação do evangelho em todo o Império Romano durante um tempo de perseguição incomparável e permanece como um exemplo do que significa ser um ministro cristão. No entanto, ele fez tudo isto por meio da proclamação simples da mensagem mais escandalosa de todas que já chegaram aos ouvidos dos homens. Ao considerarmos a vida do apóstolo Paulo, notamos que ele foi um homem excepcionalmente dotado, em especial no que concerne ao seu intelecto e zelo. Todavia, ele mesmo nos ensinou que o poder de seu ministério não estava em seus dons, mas na proclamação fiel do evangelho. Em sua primeira carta dirigida aos cristãos de Corinto, Paulo escreveu sua grande resignação: Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo. 6

Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. 7


Podemos dizer que o apóstolo Paulo foi, acima de tudo, um pregador! Como Jeremias antes dele, Paulo foi constrangido a pregar. O evangelho era como um fogo ardente encerrado em seus ossos, que ele não podia suportar. 8 Aos cristãos de Corinto, Paulo declarou: "Eu cri; por isso, é que falei" 9 e: "Ai de mim se não pregar o evangelho!" 10 Essa estimativa tão elevada do evangelho e de pregá-lo não pode ser fingida, quando não existe no coração do pregador, e não pode ser ocultada, quando existe. Deus chama diferentes tipos de homens para levarem o fardo da mensagem do evangelho. Alguns deles são mais solenes e sérios, enquanto outros são mais desatentos e joviais, porém, quando a conversa muda para o assunto do evangelho, uma mudança ocorre no semblante do pregador, e parece que você tem diante de si uma pessoa muito diferente. A eternidade está estampada na face dele, o véu foi removido, e a glória do evangelho brilha com uma paixão genuína. Tal homem tem pouco tempo para histórias fantásticas, antídotos morais ou para compartilhar pensamentos vindos de seu coração. Ele veio para pregar e tem de pregar! Não descansará enquanto seu povo não ouvir a mensagem de Deus. Se o servo Eliezer não pôde comer enquanto não entregou a mensagem de seu senhor, Abraão, 11 quanto menos um pregador do evangelho ficará tranquilo enquanto não houver entregado o tesouro do evangelho que lhe foi confiado! 12

Embora poucos discordem do que escrevi até aqui, parece que, de modo geral, a pregação apaixonada do evangelho está fora de moda. Ela é considerada por muitos como algo que não possui o requinte e a sofisticação necessários para que seja eficaz nesta era moderna. O pregador cheio de paixão que proclama ousada e categoricamente a verdade é agora considerado um obstáculo para o homem pós-moderno que prefere um pouco mais de humildade e de abertura para com outras opiniões. O argumento da maioria é que temos de mudar nossa maneira de pregar porque o evangelho parece loucura para o mundo.
Essa atitude para com a pregação é prova de que perdemos nosso senso de direção na comunidade evangélica. Foi Deus quem ordenou que a "loucura da pregação" seja o instrumento para levar ao mundo a mensagem salvadora do evangelho. 13 Isto não significa que a pregação deve ser tola, ilógica ou bizarra. Contudo, o padrão pelo qual toda pregação deve ser comparada é a Escritura e não as opiniões contemporâneas de uma cultura decaída e corrupta, que é sábia a seus próprios olhos 14 e prefere ter seus ouvidos coçados e seu coração entretido a ouvir a Palavra do Senhor. 15
 

Aonde quer que o apóstolo Paulo viajasse, ele pregava o evangelho. Faremos bem se seguirmos o seu exemplo. Embora o evangelho possa ser compartilhado por meio de instrumentos, não há outro instrumento tão ordenado por Deus como a pregação. Portanto, aqueles que estão buscando constantemente meios inovadores para compartilharem o evangelho com uma nova geração de pessoas interessadas fariam bem se começassem e terminassem sua busca nas Escrituras. Aqueles que enviam milhares de questionários que perguntam aos nãos convertidos o que eles mais gostariam de ver em um culto de adoração devem compreender que as inúmeras opiniões de homens carnais não possuem a autoridade de "um i ou um til" da Palavra de Deus. 16 Precisamos entender que há um grande abismo de diferenças irreconciliáveis entre o que Deus ordena nas Escrituras e o que a cultura carnal contemporânea deseja.

Não devemos nos admirar de que homens carnais tanto dentro como fora da igreja desejem teatro, música e mídia no lugar da pregação do evangelho e da exposição bíblica. Enquanto o coração de um homem não for verdadeiramente regenerado, ele aborda o evangelho da mesma maneira como os demônios gadarenos abordaram o Senhor Jesus Cristo: "Que temos nós contigo?" 17 Sem a obra de regeneração realizada pelo Espírito Santo, o homem carnal não tem nenhum interesse ou apreciação verdadeira pelo evangelho, mas, apesar disso, este milagre é operado no coração de um homem por meio da pregação do evangelho que, a princípio, ele desdenha. Portanto, devemos pregar aos homens carnais a própria mensagem que eles não querem ouvir, e o Espírito Santo deve agir! Sem isto, os pecadores não podem ver a beleza do evangelho, assim como porcos não podem ver beleza em pérolas, ou como cães não podem mostrar reverência para com carne santificada, ou como cegos não podem apreciar uma pintura de Rembrandt. 18 Os pregadores não fazem bem aos homens carnais por oferecer-lhes as coisas que seu coração caído deseja, e sim por colocar diante deles a verdadeira comida, 19 até que, pela obra miraculosa do Espírito Santo, reconheçam-na como o que ela realmente é, provem e vejam que o Senhor é bom! 20
 

Antes de terminar esta breve discussão sobre a pregação do evangelho, temos de falar sobre um assunto final. Apresenta-se frequentemente a teoria de que nossa cultura não pode tolerar o tipo de pregação que foi tão eficaz durante os grandes despertamentos e avivamentos do passado. A pregação de Jonathan Edwards, George Whitefield, Charles Spurgeon e outros pregadores semelhantes seria ridicularizada, satirizada e escarnecida pelo homem moderno. No entanto, esta teoria não leva em conta o fato de que estes mesmos pregadores foram ridicularizados e satirizados pelos homens de seus dias! A verdadeira pregação do evangelho será sempre "loucura" para toda cultura. Qualquer tentativa de remover a ofensa do evangelho e de tornar a pregação "conveniente" diminui o poder do evangelho. Também frustra o propósito para o qual Deus escolheu a pregação como o meio de salvar homens – que a esperança dos homens não esteja em nobreza, eloquência ou sabedoria mundana, e sim no poder de Deus. 21
 

Vivemos numa cultura que está presa ao pecado com algemas de aço. Histórias morais, máximas extraordinárias e lições de vida compartilhadas de um coração de um palestrante querido ou de um "tutor de vida espiritual" não têm nenhum poder verdadeiro contra essas trevas. Precisamos de pregadores do evangelho de Jesus Cristo, que conhecem as Escrituras e são capacitados, pela graça de Deus, a encarar qualquer cultura e a clamar: "Assim diz o Senhor!"


1 - 1 Coríntios 15.1-4.

2 - 1 Timóteo 1.11.

3 - Jeremias 2.13-14; 14.3.

4 - 1 Coríntios 4.15.

5 - Filipenses 3.13-14.

6 - 1 Coríntios 1.17.

7 - 1 Coríntios 1.22-24.

8 - Jeremias 20.9.

9 - 2 Coríntios 4.13. 

10 - 1 Coríntios 9.16.

11 - Gênesis 24.33.

12 - Gálatas 2.7; 1 Tessalonicenses 2.4; 1 Timóteo 1.11; 6.20; 2 Timóteo 1.14; Tito 1.3.

13 - 1 Coríntios 1.21.

14 - Romanos 1.22.

15 - 2 Timóteo 4.3.

16 - Mateus 5.18.

17 - Mateus 8.29.

18 - Mateus 7.6.

19 - Isaías 55.1-2.

20 - Salmos 34.8.

21 - 1 Coríntios 1.27-30.


Fonte: Editora Fiel

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12 conselhos preciosos para pregadores da Palavra


Por Renato Vargens


Hoje é domingo e em todo Brasil um número incontável de pastores e pregadores subirão aos púlpitos de suas igrejas onde pregarão o Evangelho da Salvação Eterna.

Isto posto, gostaria de oferecer a esse exército de ministros algumas dicas preciosas para a preparação, desenvolvimento e aplicação da mensagem:

1 - Pregue para a glória de Deus. A motivação do ministro deve ser a glória do Senhor e não a  exaltação do seu próprio nome e ministério.

2 - Evite o improviso. Suba ao púlpito convicto daquilo que irá falar ao coração daqueles que o Senhor os confiou.

3 - Mate-se de estudar e ressuscite através da oração. O ministro que não dedica tempo ao estudo bíblico e a oração não vale um vintém.

4 - Não caia na tentação de pregar um sermão politicamente correto. Pregue a Palavra Deus! Pregue as Escrituras.

5 - Você não foi chamado por Deus para promover entretenimento aos ouvintes. Você é um pregador do Evangelho. Anuncie Cristo, pregue Cristo e proclame as inexoráveis verdades da Palavra de Deus.

6 - Não seja superficial. Muito pelo contrário, seja profundo não suas colocações. Contudo, lembre-se que profundidade não está relacionado a a falar de modo difícil. Spurgeon por exemplo era profundo, todavia, qualquer pessoa que o ouvia conseguia entendê-lo.

7 - Não pregue outra coisa a não ser Cristo Crucificado. Você não foi chamado para pregar técnicas de psicanálise, psicologia humana, ou auto-ajuda. Você não foi chamado para pregar outra mensagem a não ser o Evangelho de Cristo.

8 - A Bíblia deve ser a fonte da sua mensagem. Por mais interessante e profundo que seja um livro, a Bíblia é a nossa única e exclusiva regra de fé, portanto, é dela  que devemos extrair e fundamentar nossos sermões.

9 - Cuidado com a arrogância. O púlpito é um lugar santo. Você não foi chamado para testemunhar sobre os seus feitos e sim sobre a grandeza de Deus. Os puritanos tinham por hábito nunca relatarem no púlpito aquilo que faziam ou deixavam de fazer e sim expor as Escrituras.

10 - Pregue com fogo e razão. Jonathan Edwards costumava dizer que o pregador precisa ter luz na mente e fogo no coração.

11 - Pregue com o coração encharcado pelo amor. O pregador que não ama não pode pregar o evangelho. O amor é um dos fundamentos da nossa mensagem. O pregador ama as pessoas por isso prega.

12 - Pregue exclusivamente a Palavra de Deus.

E por fim lembre-se: "O pregador não é um profissional; seu ministério não é uma profissão." (E.M. Bounds)

Pense nisso!

Renato Vargens

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A morte lhe cai bem

>> quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


O título é de um filme da década de 90, “Death Becomes Her” que assumiu “A morte lhe cai bem” no lançamento no Brasil. Mas o que me interessa não é o filme, mas sim a frase e o efeito nela contido. Será possível a morte cair bem para alguém?

Tenho a nítida impressão que a maioria das respostas à pergunta acima foi sim. Para algumas pessoas, definitivamente, a morte cai bem. Não tenho como adivinhar em quem você pensou para responder a pergunta afirmativamente, mas posso tentar alguns “chutes”: Adolf Hitler, o maníaco do parque, os assassinos que arrastam meninos presos ao carro que acabaram de roubar, os pedófilos, os assassinos de policiais, políticos corruptos que desviam verbas de merenda escolar ou ambulâncias, e por aí vai.

Não se trata apenas de suposições, mas de um espírito de justiça e de vingança que nasce no coração das pessoas ditas de bem. É como se a morte se traduzisse no mais justo pagamento pela maldade e crueldade de alguns indivíduos. A quem defenda veementemente a pena de morte, a pena capital e certa pelos abusos cometidos. Olho por olho, dente por dente.

Pensando assim você pode até encontrar sentido na frase “A morte lhe cai bem”. Dá até para imaginar o justiceiro olhando nos olhos do réu e a dizendo com o aroma do prato que se come frio.

Contudo, a morte não foi criada para nenhum ser humano. Por mais vil e cruel que seja o homem a morte não era parte do plano para sua vida. Para nenhum de nós. Não fomos criados para ela e, com certeza, tenha a plena convicção que a morte não cai bem para nenhuma alma debaixo do céu.

Embora não planejada na essência dos seres humanos, a morte na maioria das vezes é escolhida. Isso mesmo, alguns escolhem a morte, assim como outros tantos, escolhem matar. Parecem os dois lados de uma mesma moeda de pecado e iniquidade. Abdicar da vida ou tirá-la de alguém é uma escolha do ser humano.

Vivemos manchados e carregamos conosco o resultado de nossas escolhas. Somos todos árbitros detentores de livre-arbítrio e no exercício de nossas liberdades podemos escolher rumos, tomar decisões e maquinar no caminho da morte. Morte espiritual, morte da alma, morte do corpo.

Se a morte é como um vírus que não pertence ao sistema original. Se ela não cai bem aos seres humanos. Fico, na minha pequenez, tentando alcançar o pensamento do criador. Para Ele a morte de qualquer homem tem sabor de perda, de distanciamento. Nenhuma obra de Suas mãos veio a existir para que fosse consumida. Por outro lado, era necessário sermos criados com poder de escolha, só assim o amor seria completo, do contrário seríamos obra inacabada, objetos inanimados sem a verdadeira vida. Afinal de contas, vida também é uma decisão, sempre foi.

Neste caminho o criador novamente nos chama ao sentido original da vida. Lá onde a morte não tem vez e onde as escolhas são influenciadas por um Santo Espírito. Nós, surdos em virtude de nossas decisões erradas há séculos, não escutamos mais o chamado da vida. Era preciso um megafone, uma tela grande e clara para nos mostrar que a morte nunca nos cairá bem.

Então Deus se esvazia e morre para mostrar que só há uma morte que nos cai bem. A Dele.
Toda a justiça e toda a vingança condensada num único ponto da história.
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” 1 Co 15:55
 Fonte: Napec

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O que significa anjo, arcanjo, querubim e serafim?

>> terça-feira, 22 de janeiro de 2013

anjos, arcanjos, serafins, querubins
A Bíblia nos cita nominalmente a existência de pelo menos quatro seres da esfera espiritual: anjos, arcanjos, querubins e serafins. Apesar de citá-los, não há um detalhamento tão grande a respeito deles. Mas, mesmo com poucas informações, podemos ter uma ideia razoável do que é cada um deles.
Os anjos são citados na Bíblia como mensageiros e executores das ordens de Deus (Gênesis 16.10; Daniel 6. 22; Salmos 103. 20). Os anjos são espíritos que servem a Deus e também aos servos de Deus (Salmos 34. 7). Vemos que Deus criou os anjos puros, mas uma parte deles preferiu rebelar-se contra Deus (Judas 1.6). Em alguns textos os anjos são descritos com características semelhantes as humanas (João 20. 12).
O arcanjo é citado na Bíblia como uma espécie de “Anjo-chefe”. A palavra arcanjo tem esse significado. Veja um verso bíblico sobre um dos arcanjos: “Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” (Judas 1. 9).O fato de esse arcanjo contender ou lutar diretamente contra o diabo mostra que é um ser dotado de grande poder e autoridade, e que exerce uma posição de destaque na esfera espiritual.
Os querubins são citados na Bíblia como seres que têm asas e uma forma [semelhante] a humana (Êxodo 25. 20). Em algumas passagens vemos querubins com forma de animais (Ezequiel 41. 18-19). Em outras, temos querubins descritos em formas estranhas, mesclados com características de pessoas e animais. Por exemplo: Em Ezequiel 1. 5- 8, esses seres tinham 4 rostos, 4 asas, mãos que saiam de debaixo das asas, etc. Esses seres estão sempre ligados a glorificação da majestade e grandeza de Deus (Apocalipse 4. 6-8).
Só existem dois versículos na Bíblia mencionando os serafins: Isaías 6. 2, 6. Nestes versos os serafins são descritos da seguinte forma: “cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava”. Da mesma forma que os querubins, os serafins sempre estão ligados a glorificação da majestade e grandeza de Deus .De forma resumida é isso que a Bíblia cita destes seres. São seres que, acima de tudo, estão à serviço do Reino de Deus. Certamente os conheceremos melhor quando estivermos na presença do Pai e deles.

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Se Deus está em toda parte, por que construir templos?

Pergunta: Se Deus está em toda parte, por que construir templos?Nós não vamos aos templos para encontrar a Deus, mas para louvá-lo e adorá-lo em comunhão com nossos irmãos. Além disto, vamos compartilhar nossas experiências e aprender mais da Palavra e da vontade de Deus com aqueles que vivem há mais tempo na fé. Ao congregarmos em um templo, temos grande possibilidade de formarmos grupos de amigos, ou conhecermos, de repente, até a pessoa com quem vamos nos casar. Nestes locais também realizamos um ato de extrema importância que o próprio Senhor Jesus nos ensinou, que é a Ceia, na qual relembramos o sacrifício dele na cruz por nós.


 
Por meio de um templo, nós podemos inclusive colocar em prática muitos dos dons que Deus nos concede, como a do ministério pastoral, ou o ministério de ensino, ou qualquer outro tipo de atividade que nos integre com nossos irmãos e se enquadre como um serviço cristão; afinal, o ser humano não foi feito para viver só, e depois de convertido, esta convicção fica cada vez mais firme. Podemos inclusive servir uns aos outros, e nós mesmos como congregação nos organizar para servir aos de fora, que tem necessidades tanto físicas quanto espirituais.Quero aproveitar para desfazer uma confusão que ronda muitas mentes por aí. Igreja, como definida pela Bíblia, é o conjunto de todos os crentes em Jesus Cristo, de todas as épocas. Não é uma instituição humana, nem física: foi Deus quem criou a Igreja, e ela não é a mesma coisa que templo. Um templo pode conter uma congregação de pessoas que faça parte da Igreja de Cristo, mas a Igreja não é o templo.

 
Portanto, estas diversas denominações que hoje existem não era o plano original de Deus. Infelizmente, mesmo na época do apóstolo Paulo, já existiam dissensões na igreja, tentando criar grupos com interesses distintos (1Co 1.11-17). Assim, por um detalhe ou outro diferem na interpretação de alguma passagem bíblica, surgiram diversas denominações, embora pregando o verdadeiro Evangelho Salvador; existem também denominações que já se desviaram dele em partes (e outras, totalmente), e ensinam ‘outro evangelho’, também já combatido nos tempos de Paulo (Gálatas 1.6-10).Os templos são, primordialmente, casas de oração. E são casas de oração para todos os povos. É isto que diz a Palavra em Isaías 56.7 e Marcos 11.17. Deve ser um local onde a reverência à Deus concentra esforços coletivos . Nada que há lá deve tirar o foco disto. E ele é para ‘todos os povos’. Não é um lugar onde só entram os ‘perfeitos moralmente’, e sim para qualquer um que queira achegar-se ao Senhor de toda a criação, o nosso Salvador.


É importante ressaltar que o tamanho de um templo, ou a quantidade de pessoas que lá congregam, não significa que este templo é mais (ou menos) abençoado por Deus, ou ainda, que este povo seja mais (ou menos) santo. A pedra fundamental da Igreja é Jesus, e cada um de nós que faz parte dela está firmado nesta rocha eterna. Os ’tilojos’ desta igreja são cada um que ‘ouve os seus mandamentos e os pratica’. Nós somos o ‘material de construção’; portanto, prosperidade material não está ligada, necessariamente, à boa espiritualidade ou à santidade.


Deixo algumas passagens bíblicas a seguir para meditação. Todas falam em nos congregar; algumas são ordens do nosso próprio Deus.

Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei (Dt 31:12 )
Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo (Sl 48:9)
Salva-nos, SENHOR nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor (Sl 106:47)
Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho (Jr 31:10)
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:24,25)
 Fonte: Napec

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