Ide e Pregai

O Documentário é um resumo da história das Assembléias de Deus no Brasil a começar pela chegada dos missionários e pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará.

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O Espelho dos Mártires

O Documentário relata em detalhe o modo de vida e as persiguições que sofreram os cristão primitivos e como foram martirizados os Apóstolos de Cristo.

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Filme ´180`: 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto

O Ministério Living Waters, dos Estados Unidos, produziu recentemente um documentário impactante e fantástico sobre o aborto. O filme traz como título ‘180’ e instiga as pessoas a mudarem de opinião sobre o aborto e outras questões bíblicas.

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Traduzindo a Bíblia para línguas ágrafas -Tome parte na conclusão da Grande Comissão

>> quinta-feira, 26 de julho de 2012

Conheça um pouco mais do processo de tradução da Bíblia para línguas ágrafas e ajude a compartilhar! Quem sabe você ou um amigo seu não são chamados para o trabalho, não é mesmo? Ajude a concluir a Grande Comissão!





Para maiores informações, visite:

Aliança Global Wycliffe (página em português) - http://www.wycliffe.net/
Instituto Antropos (Ronaldo Lidório) - http://instituto.antropos.com.br/v3/

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7 Grandes perguntase mistérios da bilbia



Quando oramos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus é que fala conosco.”

“Quando oramos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus é que fala conosco.” A frase é do bispo Isidoro de Sevilha (560 a 636 d.C.), considerado um dos mais importantes teólogos medievais, e retrata muito bem o status que adquiriu a Bíblia. Apesar de seu nome ser usado no singular, o significado original em grego é “livros”. Isso porque a obra reúne, na realidade, 66 escritos, produzidos durante 1.600 anos e por 40 diferentes autores, desde humildes agricultores e pescadores a renomados reis. Sem ela, o mundo não seria o mesmo. Foi a Bíblia que trouxe as bases das três grandes religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Ao se transformar na publicação mais lida e distribuída no mundo, sendo traduzida para mais de 2.400 línguas e dialetos, também moldou a cultura e os valores da sociedade, universalizando direitos e promovendo a liberdade de consciência e de expressão.

Mesmo diante de tamanha importância, são muitas as dúvidas que ainda cercam os relatos bíblicos. Milhares de estudos e artigos já foram publicados sobre os mais diversos trechos e acontecimentos descritos no livro, mas eles continuam resistindo como fonte de não poucas polêmicas. Tudo bem, alguém pode culpar Martinho Lutero, João Calvino e os demais reformadores protestantes e seus ensinos de livre interpretação das Escrituras como a razão para tantas opiniões diferentes. Mas convenhamos: compreender por que um Deus tão bondoso permite o sofrimento e ainda manda matar ou entender o que significam todos aqueles estranhíssimos seres e eventos registrados no Apocalipse não é nada fácil.

A seguir, você conhecerá sete das mais discutidas questões sobre a Bíblia nos últimos tempos. O debate é bastante diversificado. Na discussão histórica, a dúvida é se eventos fantásticos como o dilúvio universal, a Arca de Noé, a abertura do Mar Vermelho aconteceram ou são apenas simbólicos. Por outro lado, é analisado um assunto bastante prático, apesar de tantas vezes metafísico: segundo os textos bíblicos, o que acontece com a pessoa quando ela morre? E aí, nem o inferno escapa. Se você imaginava ele como um lugar embaixo da terra, onde enormes labaredas de fogo se misturam a umforte cheiro de enxofre e para onde vão as almas dos maus logo após seus falecimentos, pode ter uma enorme surpresa. Encontrar as respostas exige tempo, estudo, oração e, claro, auxílio divino. Mas a recompensa de conhecer um pouco mais da Palavra de Deus vale qualquer esforço. Como explicou certa vez o teólogo presbiteriano Francis Schaeffer (1912 a 1984): “Um simples cristão com a Bíblia na mão pode dizer que qualquer um, até a maioria, está errado”.

1 – Os grandes eventos e milagres aconteceram mesmo ou não passam de mito?

Durante séculos, ninguém ousou dizer que algo narrado pela Bíblia poderia não ser verdade. Se a ciência discordasse de alguma coisa, era ela que necessariamente estava errada. Esse panorama começou a mudar no começo do século 18, com a Revolução Industrial e com o Iluminismo. Dentro e fora da Igreja, pessoas começaram a estudar o livro como qualquer outra obra histórico-literária, aplicando nele os métodos da análise crítica. O resultado é visto numa série de questionamentos: A história do dilúvio e da Arca de Noé não é apenas um mito? O êxodo dos judeus fugindo da escravidão no Egito e abrindo as águas do Mar Vermelho pode ser simbólico? E o que dizer dos fantásticos milagres de Jesus, que teria até ressuscitado? Para os mais críticos, eventos como esses nunca aconteceram. Canaã, a região que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel e partes da Jordânia, do Egito e da Síria, estava sob o domínio egípcio e era necessário criar um relato que inspirasse as diversas tribos a lutar contra essa situação. Assim, surgiu grande parte do Gênesis e do Êxodo. Quando a Bíblia conta que as leis mosaicas foram encontradas no templo, durante o reinado de Josias, por volta de 622 a.C., também inventa um relato para explicar o surgimento das diversas regras. “Quem escreveu textos como Deuteronômio foram os próprios sacerdotes da época de Josias”, destaca a historiadora norte-americana Karen Armstrong em seu livro A Bíblia (Jorge Zahar Editor).

Ainda segundo Armstrong, depois da volta do exílio babilônico, por volta de 538 a.C., a fé dos hebreus foi radicalmente transformada. Antes politeístas e adorando vários deuses, agora eles optam por reverenciar apenas Yaweh. Sob o comando do sacerdote Esdras, os textos são editados e enriquecidos. Trechos como os Dez Mandamentos e a proibição de casamento dos judeus com outros povos teriam surgido ali. Entre aqueles que fazem coro com a historiadora estão vários teólogos liberais. Para eles, a Bíblia usa uma linguagem figurada e poética muito forte. Moisés não abriu o Mar Vermelho, mas faz sentido usar isso como metáfora, já que o mar é símbolo do caos e, para se libertar, o povo vence as forças do caos egípcio justamente com a ajuda de Deus.

Ultimamente, essas versões ganham força principalmente por causa de livros, documentários televisivos e reportagens em revistas seculares. Mas são pouco aceitas entre a maioria dos evangélicos. “Como sacerdotes do tempo de Josias teriam inventado essas histórias se mais de 200 culturas, por exemplo, preservaram a história de uma grande inundação que destruiu a Terra e da qual foram salvas algumas pessoas num grande barco? É bastante provável que esses eventos realmente aconteceram”, afirma o jornalista adventista Michelson Borges, autor do livro A História da Vida (Casa Publicadora Brasileira).

Borges explica que dificilmente os hebreus teriam copiado essas histórias, já que seus relatos mais simples sugerem tratar-se das narrativas originais. “Além desses argumentos, há várias evidências geológicas e achados arqueológicos que confirmam a veracidade dos textos bíblicos”, completa. No caso do dilúvio, as evidências seriam variadas: metade dos sedimentos continentais são de origem marinha; fósseis de animais marinhos são encontrados costumeiramente em grandes montanhas.

Já a existência de escravos hebreus no Egito é atestada por pinturas nas paredes das pirâmides e por papiros de sarcedotes egípcios, como Ipuwer, que menciona as mesmas pragas bíblicas que assolaram a nação. Estudando os originais hebraicos do Antigo Testamento, ainda é possível encontrar palavras e expressões que são claramente de origem egípcia, o que indica que seu autor era versado nos idiomas e tradições de ambas as culturas, perfil que combina bem com Moisés.

2 – As profecias do Apocalipse são literais?

Grandes bestas que emergem do mar, multidões vestidas de branco no céu, julgamentos e vinganças empreendidas por cavaleiros sobrenaturais e animais monstruosos, que mais parecem ter saído de um filme de terror. O Apocalipse é um dos mais assustadores e fantásticos relatos da literatura em todos os tempos. Considerado uma revelação sobre a volta de Cristo e o fim do mundo, cristãos em todas as épocas o consideraram profético, ou seja, com descrições do futuro. Mesmo que pouco entendessem daquilo que está escrito nele.

“Muito do medo que vem da leitura do Apocalipse existe porque as pessoas ignoram que essa mensagem foi escrita para um público específico num contexto específico: as sete igrejas da Ásia Menor do final do primeiro século”, defendem Wes Howard-Brook e Anthony Gwyther no livro Desmascarando o Imperialismo (Edições Loyola e Paulus). Durante muito tempo, acreditou-se que o Apocalipse fora escrito para ajudar os seguidores de Jesus a manter a fé em meio à desgraça provocada por uma terrível perseguição, com a promessa de que a iminência do fim encerraria sua grande tribulação.

Essa hipótese já não encontra apoio nem entre os estudiosos mais liberais. Em fins do primeiro século, não havia perseguições generalizadas ou sistemáticas naquela região. Mas a sombra do poderoso Império Romano e seus valores corrompidos pairava sobre as pequenas e insipientes comunidades cristãs. Para que elas não sofressem a tentação de fazer as pazes com Roma, João revelou o Império como a prostituta sedutora que oferecia a boa vida em troca de obediência e de uma besta esfomeada que devorava todos os que ousassem se opor a ela.

Que o Apocalipse é um texto altamente simbólico parece haver consenso. Mas muita gente acredita que essa simbologia, sim, já desencadeia e ainda provocará outros eventos bem reais até o fim dos tempos. “Logo no início do livro, vemos que seu conteúdo abrange o passado, o presente e o futuro da Igreja. ‘Escreve as coisas que tens visto, as que são e as que depois destas hão de acontecer’ é a ordem que João recebe”, explica o jornalista e pastor assembleiano Ciro Sanches Zibordi, autor do livro Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (CPAD). “Eventos como o juízo final, o trono branco e a Nova Jerusalém não aconteceram. Como pensar que se referiam àquela época?”, questiona.

Desse modo, as bestas de Apocalipse 13 são simbólicas. Mas a primeira besta representaria, na realidade, um líder ou poder político e o falso profeta, um personagem religioso. Outra passagem real seria a guerra no céu, descrita no capítulo anterior. Apesar de trazer também consequências e efeitos futuros, ela mostra a rebelião de Satanás e como ele foi expulso com um terço dos anjos rebeldes da presença divina. “Por tudo isso, creio que a advertência para não ignorar as profecias são muito válidas. Eventos como a grande tribulação, a volta e vitória de Jesus, a prisão de Satanás e o estabelecimento do Milênio, o julgamento e o novo céu e nova Terra se cumprirão literalmente”, aposta Zibordi.

3 – O que acontece com a pessoa quando ela morre?

Um ditado popular garante que a única coisa certa para quem está vivo é de que um dia morrerá. Apesar dessa certeza, se existe algo que quase ninguém quer é morrer. Muito por conta da aura de mistério que cerca aquilo que está reservado ao ser humano no além-túmulo. Certo mesmo, segundo a Bíblia, é que essa história de reencarnação não existe. Todos passam por aqui uma única vez e depois disso serão julgados. E, se a vida terrena é o ponto de partida, o de chegada será a vida eterna, mas em corpos ressuscitados. Pelo menos, para aqueles que crerem em Jesus.

No demais, ou seja, o que acontece nesse meio tempo, enquanto os mortos não ressuscitam, é que as opiniões se dividem. “De acordo com as Escrituras, somos constituídos de uma parte material, o corpo, e outra imaterial e imortal, a alma ou espírito. Alguns defendem que esse espírito seria um terceiro elemento. Quando a pessoa morre, a alma continua consciente”, afirma Paulo Sérgio de Araújo, autor do livro Qual o Destino do Homem? (Editora Lio).

Para defender seu ponto de vista, ele cita dois exemplos: Moisés, que mesmo falecido, apareceu no Monte da Transfiguração (Mateus 17.1-9) e o apóstolo Paulo, que disse preferir partir ou morrer para estar com Cristo (Filipenses 1.23). “Se o apóstolo acreditasse que sua morte o lançaria num estado de total e literal inexistência, cortando sua comunhão com o Senhor, seria um absurdo total ele declarar que morrer era melhor do que continuar vivo.”

Apesar disso, esses mortos não ficam vagando por aí como almas penadas e têm contato com os vivos como algumas religiões acreditam. “Até Cristo, todos ficavam no lugar que em hebraico quer dizer sheol, em grego, hades, e em latim, infernus. Daí nossa palavra inferno. Mas longe de ser um lugar tenebroso, tinha duas divisões. Os ímpios eram atormentados, mas os justos ficavam no paraíso ou seio de Abraão. Após a ascensão de Cristo, os salvos vão para o céu e ficam na presença do Senhor”, explica Araújo.

Nem todos interpretam os acontecimentos depois da morte dessa maneira. “Para entender a morte, é preciso compreender a vida”, diz o jornalista e pastor adventista Wendel Lima. Ele cita a criação do ser humano em Gênesis 2:7 para desvendar o mistério. Nessa passagem, Deus sopra o fôlego de vida num boneco de barro e o torna uma alma vivente. “Diferente do que os gregos diziam, o homem é indivisível. Quando ele morre, a alma, que é toda a pessoa, com seus intelecto e emoções, acaba. O corpo volta para o pó e o espírito ou fôlego de vida para Deus, como ensina Eclesiastes 12:7.”

Ele também recorre às línguas originais para explicar sua visão. Enquanto espírito, em hebraico, tem o sentido de “sopro” ou “vento”, alma dá a ideia de “pessoa” ou “ser vivo”. “Nada de Gasparzinhos”, aponta. O mesmo acontece com sheol ou hades. “Esse lugar nada mais é do que a sepultura, onde todos os mortos descansam até o tempo da ressurreição e do juízo”, defende Lima.

4 – Deus mandou matar?

Guerra santa é um assunto que ganhou destaque na imprensa depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. E normalmente causa mal-estar e pesadas críticas de cristãos sinceros ao lembrar que, naquela ocasião, mais de 2 mil inocentes morreram nos choques dos aviões contra as Torres Gêmeas, em Nova York. Porém, o que poucos se dão conta é que algo muito parecido aconteceu milhares de anos atrás e está registrado nas páginas da própria Bíblia. Ali, mais precisamente no livro de Josué, Deus ordena sem qualquer cerimônia a seu povo que invada a cidade de Jericó e mate todos os cananeus que lá encontrar, sejam eles homens, mulheres ou mesmo crianças.

Não é de hoje que a ordem divina provoca consternação geral. Afinal, por que um Deus tão bom, que quer a salvação de todos, ordenou tal massacre? Essa questão já gerou acaloradas discussões e realmente não há explicações fáceis. À primeira vista, a impressão que dá é que a divindade do Antigo Testamento é muito diferente daquela que enviou o próprio Filho para morrer numa cruz pela humanidade no Novo. “De fato, há uma descontinuidade de algumas práticas do Antigo para o Novo Concerto. Antigamente, os israelitas eram usados por Deus como instrumentos de seu juízo. Hoje, é uma traição ao Evangelho pegar em armas para promover os interesses de Cristo”, diz o teólogo Tremper Longman III, no livro Deus Mandou Matar? (Editora Vida).

Para tentar solucionar o imbróglio, Longman propõe analisar a situação sobre dois atributos pessoais de Deus: seu amor e sua justiça. Ao mesmo tempo que ele é amor e quer salvar a todos, também é justo e cobrará a cada um segundo suas obras. O relato de Josué mostra que houve pessoas em Jericó, inclusive a prostituta Raabe, de quem descenderia Cristo, que foram poupadas. Se houvesse outras pessoas que mudassem sua posição, igualmente seriam poupadas. “Deus não é injusto. Porém, naquele contexto, a população de Jericó teve conhecimento da chegada dos israelitas e tomou partido de seus deuses contra Yahweh. Naquele tempo, a revelação ainda começava e demoraria tempo para que os valores cristãos pudessem ganhar força e moldar a consciência social. Mesmo assim, quem tem problemas com relação à conquista de Canaã, também terá em compreender o juízo de Cristo, pois nele, todos os desobedientes, independente de idade ou condição serão jogados no lago de fogo”, compara Longman.

Inevitavelmente, a questão puxa outra: como um Deus amoroso permite tanto sofrimento no mundo? Para debater “o problema da dor”, como C. S. Lewis certa vez chamou o assunto, é necessário deixar algumas coisas claras. De acordo com a Bíblia, nessa história não há inocentes, todos pecaram e estão sujeitos às mais diversas situações em um mundo de injustiça. Não que esta seja a vontade divina. Pelo contrário: ele criou tudo perfeito, mas quando o homem se afastou de seus caminhos, permitiu a entrada da dor, do sofrimento e da morte no mundo.

“A lição de que a rebelião – e todo pecado – leva à morte é muito clara no Jardim do Éden. Na ocasião, Adão e Eva deveriam ser mortos na hora, mas foram poupados e receberam uma nova chance. Essa graça é o motivo de qualquer um de nós ainda estar respirando. Deus minimiza o mal causado pelo homem. Assim operam sua justiça e seu amor, ainda que não aceitemos muito bem tudo isso”, finaliza Longman.

5 – A lei foi abolida?

Desde que apóstolo Paulo começou suas viagens missionárias essa questão divide as opiniões dentro da Igreja. É fato que algo foi abolido por Cristo na cruz, como propõe o próprio apóstolo dos gentios. Das 613 ordenanças entregues a Moisés no Monte Sinai, algumas reafirmações de leis já existentes, várias não são mais seguidas pelos cristãos modernos. Com exceção das comunidades judaico-messiânicas, que têm seus próprios motivos, ninguém mais pratica a circuncisão ou durante o mês de setembro acampa no lado de fora de sua casa para celebrar a Festa das Cabanas.Entretanto, é impensável que alguma igreja aceite que seus membros adorem outros deuses ou matem. Afinal, o que vale ainda nos dias atuais?

Primeiro é preciso esclarecer o que é essa tal “lei”. O termo mais comum em hebraico para designá-la é torá e em grego nomos, mas tanto pode se referir ao conteúdo total do Antigo Testamento, literalmente “a Lei e os Profetas”, quanto aos cinco primeiros livros bíblicos, o Pentateuco, aos Dez Mandamentos, à vontade revelada de Deus, a preceitos civis de Israel ou cerimoniais, como os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes como ofertas ou pelo perdão dos pecados da nação.

Os preceitos abolidos consistiriam essencialmente em cerimônias, como os sacrifícios. “Esse cerimonialismo foi usado por Deus para apontar a figura de Cristo. Mas os preceitos morais, como os Dez Mandamentos, continuam válidos para o povo de Deus, como Jesus mesmo garantiu ao repreender aqueles que violavam os mandamentos, por menor que fossem. A salvação é pela graça, mas para uma vida de obediência”, explica o professor Rodrigo Pereira Silva, professor do Centro Universitário Adventista (Unasp), em Engenheiro Coelho (SP), que faz parte de uma corrente que defende a validade do decálogo, inclusive a guarda do sábado como dia de adoração a Deus, para os cristãos.

Na visão do professor Jorge Pinheiro, da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, discutir a graça divina é essencial, pois muita gente confunde salvação com obediência à lei. “Ninguém é justificado pelas obras da lei. No Antigo Testamento, a lei fazia parte do arcabouço salvífico da religião de Israel, junto do sistema sacrificial. Jesus dá início ao processo de desmistificação do papel da lei na salvação e Paulo leva essa compreensão a seu ponto mais alto. Ora, a salvação surge dá fé que a pessoa manifesta em Cristo. Para alcançá-la deve-se crer e receber de graça e com arrependimento o dom de Deus”, explica.

Pinheiro esclarece que a graça não exime o cristão de suas responsabilidades, mas muda sua vida. “A obediência ética sem amor é imposição cruel. Firma-se um relacionamento com Deus a partir da conversão, no qual, essa obediência acontece na forma de novidade de vida, porque a graça da salvação alcançou o indivíduo.”

6 – O que são os dons espirituais?

Corria o ano de 1906, quando uma série de eventos impressionantes teve lugar em um antigo estábulo localizado no número 312 da Rua Azusa, em Los Angeles, Estados Unidos. Todos os dias, mais de mil pessoas de todos os cantos do país e até do exterior chegavam ali para participar dos cultos evangélicos comandados por William Joseph Seymour. Todos buscavam a mesma coisa: o batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas, um revestimento de poder sobrenatural para cumprir a vontade divina.

O moderno movimento pentecostal pode não ter nascido em Azusa, mas depois dali, nenhuma igreja evangélica seria mais como antes. Os dons espirituais passaram a receber uma nova ênfase, tanto em denominações que aceitaram a renovação carismática quanto naquelas que, mesmo fechadas à novidade, descobriram as vantagens de buscar mais profundidade na vida espiritual mediante um renovado relacionamento com o Espírito Santo.

írito encontram-se em passagens como Romanos 12, 1 Coríntios 12 e Efésios 4. Alguns estudiosos chegam a elencar mais de 30 deles. Cem anos após Azusa é difícil encontrar igrejas que não aceitem a validade desses dons para os dias atuais. Mas aquelas mais tradicionais excluem as manifestações carismáticas, especialmente falar línguas ininteligíveis, de seus cultos. Para elas, certos sinais e maravilhas eram restritos aos tempos apostólicos e quando Paulo fala sobre profecia, refere-se à pregação inspirada no púlpito, ou sobre línguas, à capacidade de aprender outros idiomas humanos.

“É verdade que há dons de serviço e ministeriais, mas eles diferem daqueles nove mencionados em 1 Coríntios. Esses são capacitações sobrenaturais dadas por Deus para sua Igreja”, aponta o pastor Enéas Tognini, da Igreja Batista do Povo, em São Paulo, e presidente de honra da Sociedade Bíblica do Brasil. Em 1958, Tognini, um batista bastante conservador, teve sua primeira experiência em relação aos dons e falou em línguas. Nos anos seguintes, tornou-se uma das figuras centrais no processo de renovação de inúmeras igrejas batistas, presbiterianas e metodistas Brasil afora.

Ao analisar os dons espirituais e contar algumas de suas experiências, o veterano pastor de 95 anos, 68 deles dedicados ao ministério, garante: não se trata de emoção, mas de realidade. “Dons como profecia, conhecimento e sabedoria não dependem de estudo prévio. São revelações que Deus dá a respeito da realidade ou do que deve fazer uma pessoa em circunstâncias que para ela são impossíveis de resolver. O discernimento dá à pessoa a capacidade de saber se aquilo que está operando vem de Deus, da carne ou do diabo. Já as línguas não são chamadas de estranhas por acaso. São uma linguagem espiritual e precisam de uma interpretação sobrenatural para que sejam entendidas. Junto com dons de curar e de realizar milagres são ferramentas que não podemos desprezar se queremos fazer o melhor para o Senhor.”

7 – Qual é o pecado que não tem perdão?

Certa vez, enquanto expulsava demônios, Jesus fez uma advertência que até hoje causa temor em muitos que lêem as Sagradas Escrituras. Ele alertou as pessoas para que se prevenissem contra o “pecado que não tem perdão”. Muitas teorias já foram elaboradas para tentar descobrir o que ele quis dizer com essa expressão. Há quem fale em suicídio, adultério ou na rejeição da mensagem do Evangelho. Mais recentemente, os pentecostais passaram a usar o termo para advertir aqueles que não aceitassem suas línguas e profecias. “Não há base bíblica para essas suposições. Primeiro, a pessoa deve ficar calma: se é crente em Cristo Jesus e está preocupado se, por ventura, já cometeu esse tipo de pecado, pode estar certo de que nunca o praticou”, explica Josivaldo de França Pereira, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil e autor do livro Atos do Espírito Santo (Editora Descoberta).

Nas palavras do próprio Jesus, o pecado imperdoável é a blasfêmia contra o Espírito Santo. “Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens, mesmo as blasfêmias contra o Filho do Homem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno”, disse ele em Mateus 12.22 a 32. “Por que essa pessoa não tem perdão?”, questiona Pereira. “Por que não se arrependerá de seu pecado, visto que jamais sentirá o desejo de confessá-lo.”

Para entender melhor esse pecado é preciso lembrar aquelas que seriam as tarefas do Espírito Santo no mundo. Segundo Jesus, além de ensinar e lembrar os crentes, ele convenceria o homem a respeito do pecado, da justiça e do juízo divinos. Porém, como completou Paulo, se o indivíduo não dá ouvidos ao Espírito, pode chegar ao ponto de entristecê-lo e apagar sua influência (Efésios 4.30 e 1 Tessalonicenses 5.19). E há pontos tão distantes de Deus que não permitem mais o retorno. Eles chegam quando surge uma contínua e deliberada rejeição contra o testemunho do Espírito em toda sua obra. Sem perceber, a pessoa rejeita e se opõe ao único recurso que pode levá-la ao arrependimento, ao perdão e a uma mudança. Com isso, seu coração torna-se endurecido e sua consciência, insensível. Sem arrependimento e confissão, ela ficará longe de Deus até o fim. Por isso, o perdão torna-se impossível.
 
Marcos Stefano
Revista Eclésia - http://www.eclesia.com.br

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Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria

>> terça-feira, 17 de julho de 2012



Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles.

Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam suas vidas na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção.

Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor quando fugiam de mais um ataque terrorista.

“Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.

Lideranças da Igreja confirmaram que mais de 100 membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.

“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. ”O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.

Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai mais além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia, invadir essas aldeias sozinhos. Eles precisam do apoio e colaboração dos moradores locais”, disse.

Boko Haram é uma organização terrorista
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda.

“Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria “, acrescentou o pastor.

Fonte: [ Gospel Prime ]

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A Carreira Missionária de Jesus Cristo


A CARREIRA MISSIONÁRIA DE JESUS CRISTO

Cristo foi missionário NACIONAL na casa de Lázaro.
Foi missionário INTERNACIONAL, quando os gregos foram procurá-lo.
Foi missionário URBANO, quando ensinou em Samaria.
Foi missionário na ESCOLA DOMINICAL, ao abrir a Palavra de Deus e ensinar as Escrituras aos queestavam presentes.
Foi missionário entre as CRIANÇAS, quando as pegou no colo e as abençoou.
Foi missionário entre os POBRES, quando abriu os olhos do cego que mendigava.
Foi missionário entre os RICOS, quando abriu os olhos espirituais de Zaqueu.
Na CRUZ, ele foi missionário entre os malfeitores.Seu último mandamento foi a Grande Comissão a todos nós:
 “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas(Marcos 16.15).

Tudo que temos a fazer é seguir o exemplo Dele.
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Do livro 52 MANEIRAS DE ENSINAR MISSÕES - ATIVIDADES SIMPLES PARA CRIANÇAS DE 4-12 ANOS, de NANCY S. WILLIAMSON (SHEDD Edições).
Você pode baixar um trecho do livro AQUI.

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Como identificar um falso profeta

Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.
1 Timóteo 4:1
Infelizmente tem se tornado cada vez maior o número de pessoas que dizem seguir a Cristo esquecendo-se de fazê-lo de acordo com a Sagrada Escritura. Observamos que toda sorte de misticismo, emocionalismo e deturpação doutrinária tem penetrado no seio da igreja.

Os falsos profetas têm iludido milhares, ou talvez milhões, de pessoas através de suas práticas e costumes já revelados pela Bíblia Sagrada.

O que mais me chama a atenção é o fato dessas pessoas possuírem Bíblias e não atentarem para as Suas advertências. O texto Bíblico é claro acerca da necessidade de se atentar para o ensino Escriturístico, procurando não cair nas garras do erro.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)

“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias 4:6)

“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)

John Ankerberg e John Weldon resumiram essa falha, ao afirmarem:
Muitos cristãos têm hoje a infeliz noção de que não necessitam estudar a Bíblia por si mesmos. Essa idéia é espiritualmente prejudicial, pois impede os cristãos de amadurecerem na fé e os torna suscetíveis a falsos ensinamentos e estilos de vida mundanos. Não obstante, a Bíblia está repleta de admoestações para os crentes estudarem as verdades da sua fé.
(ANKERBERG, John & WELDON, John. Os Fatos sobre o Movimento da Fé. Chamada da Meia-Noite, 1996. p. 21)
É preciso, todavia, entendermos que muitas pessoas o têm feito por inexperiência ou por uma orientação deturpada de seu líder. Esse é o caso dos neófitos, os novos convertidos. Hank Hanegraaff explica da seguinte maneira:
Tenho encontrado pessoalmente diversas pessoas queridas que se enquadram nessa categoria. Não questiono sua fé nem sua devoção a Cristo. Eles integram aquele segmento do Movimento da Fé que, por alguma razão, não compreenderam nem internalizaram os ensinamentos heréticos apresentados pela liderança de seus respectivos grupos. Em muitas instâncias, são novos convertidos ao cristianismo que ainda não se firmaram bem na fé. Mas nem sempre é esse o caso.
(HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, 1996. p.43)
A Sagrada Escritura nos fala acerca das pessoas que apresentam falsos ensinos, denominando-as de ‘falsos profetas’. A definição apresentada pela Wikipédia é que:
“Falso profeta é a rotulação dada a uma pessoa que ilegitimamente se proclama detentora de dons do Espírito Santo. Tal rotulação pode tanto decorrer de um falso dom carismático, como do uso do mesmo para fins demagógicos ou demoníacos.”
(Fonte: Wikipédia)
Tais pessoas têm suas práticas em comum com outros em outras partes do globo e em outros períodos da história. Por isso, podemos ver falsos profetas com práticas semelhantes em locais e (ou) períodos de tempo distintos.

A Bíblia nos apresenta sete (7) maneiras pelas quais podemos identificar um falso profeta. O que veremos adiante. Ainda, é importante observar que para ser classificado como falso profeta não é preciso estar enquadrado nas sete características, mas em apenas uma delas.

1. O que eles falam pode se cumprir, porém, eles conduzem o povo a práticas não bíblicas

“Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, E suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após OUTROS deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.” (Deuteronômio 13:1-3)

a) Irá cumprir-se o que eles falarem, porém levarão as pessoas a práticas não bíblicas;
 
b) Quebrarão princípios bíblicos.

Esse é um dado importante, pois a primeira impressão que temos é a de que um falso profeta é alguém que traz uma predição, todavia esta não acontece. Isto não é verdade. O falso profeta pode trazer uma suposta ‘profecia’ e a mesma acontecer.

O que precisa ser observado acima de tudo é o conteúdo da mensagem, e não apenas o seu cumprimento. Daí, a necessidade de se conhecer bem a Escritura, para que se possa julgar retamente a mensagem que é trazida.

A Bíblia nos diz que devemos estar vigilantes e atentos para o conteúdo.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1João 4:1)

Muitas pessoas têm sido conduzidas ao erro pela simples ingenuidade de observar apenas o cumprimento da mensagem e não o seu conteúdo. Devemos ser como os crentes de Beréia, que estavam sempre atentos à Escritura para ver se os fatos apresentados ocorriam de acordo com Ela.

2. Acrescentarão ensinos à Palavra de Deus, trazendo novos ensinos, novas práticas

“Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.” (Deuteronômio 18:20)

a) Falarão além do que foi revelado por Deus.

Uma prática bastante comum nos dias de hoje é a adulteração da Palavra de Deus. Essa adulteração pode ser verbal ou escrita.

A adulteração verbal ocorre, muito comumente, quando algumas pessoas têm a presunçosa ousadia de dizer que o SENHOR está falando através delas sem que isto esteja realmente acontecendo.

A adulteração escrita ocorre quando há a modificação do texto bíblico de maneira escrita, como o próprio título sugere. A exemplo dos Russelitas que modificaram a Sagrada Escritura, e outros grupos mais.

No Movimento da Fé, tão forte atualmente, existe uma série de pregadores que se encaixam perfeitamente na classificação de falsos profetas, a exemplo de: Kenneth Hagin, Valnice Milhomens, R. R. Soares, Edir Macedo e Companhia, Benny Hinn, René Terranova entre outros, como veremos na segunda parte desse estudo.

3. Não se cumprirão as suas profecias, ou ensinos

“Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” (Deuteronômio 18:22)
a) Não se cumprirá o que eles falarem.

Essa característica, eu creio, é a mais conhecida. Entretanto, apesar desse ensino ser claro e bem conhecido, muitas pessoas escolhem não lhe dar atenção para continuarem envolvidos com o engano e a fraude.

Podemos citar como exemplo as falsas profecias de Benny Hinn, que afirmou no ano de 1990 que os Estado Unidos seriam assolados por terremotos e outros eventos destruidores, e que um colapso econômico destruiria a economia dos EUA. Apesar de nada disso ter ocorrido, seus seguidores continuam crescendo em número.

Podemos citar o exemplo de Valnice Milhomens, que profetizou a volta de Jesus Cristo para um dia de sábado no ano de 2007. (ROMEIRO, Paulo. Supercrentes. Mundo Cristão, página 24). Apesar disso, seus seguidores têm crescido em número.

Podemos citar o exemplo de Kenneth Hagin, que disse: “E você sabe o que vai acontecer agora? Vou contar-lhe um segredo. Alguém vai me dar US$ 50.000,00. Porque você pode ter aquilo que diz” (Fé que move montanhas, p. 21). Apesar do fato não ter ocorrido, o número de seus seguidores continua crescendo.

4. Possuirão uma aparência de ovelha

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores… Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7: 15,22-23)

a) Terão aparência de ovelha, mas suas práticas serão egoístas e visarão interesses pessoais.

Muitas pessoas estão enganadas porque têm olhado para as supostas profecias que são trazidas, mas esquecem de olhar se a ‘árvore’ está dando bons frutos segundo a Sagrada Palavra de Deus.

Mais uma vez voltamos para o conteúdo da mensagem.

O falso evangelho da prosperidade, que deveria ser denominado de evangelho da ganância, é fruto incontestável de tais práticas antibíblicas.

Vivemos uma onda de supostos milagres e maravilhas na atualidade, mas esquecemos que a verdadeira profecia Bíblica já nos dizia que isto iria acontecer, todavia, esta seria uma das ferramentas mais poderosas que o arquiinimigo usaria. Vejamos atentamente:

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt 24:24)

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira” (2Ts 2:9)
Eu julgo importante o fato que devemos estar atentos a esses detalhes para não sermos enganados, porém, não podemos esquecer do texto citado, Mateus 7:22-23, que nos diz algo importantíssimo:

“…não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”

Ora, o texto bíblico nos mostra que muitas pessoas se apresentarão diante do SENHOR tentando realizar uma auto-justificação. Usando para isso o fato delas terem profetizado, expulsado demônios e feito milagres.

Observe que apesar dessas pessoas terem feito tais coisas Cristo lhes disse: “Nunca vos conheci”. É importante destacar que Jesus Cristo não disse que conhecia aquelas pessoas e depois lhes esqueceu. Não! Cristo disse que NUNCA as havia conhecido. Isso nos mostra que tais pessoas nunca foram salvas.

É importante, ainda, observar que aquelas pessoas realmente fizeram aquilo que elas disseram, porque Cristo não lhes disse que estavam mentindo. E mais, elas tanto fizeram aqueles feitos como quiseram usá-los como uma justificativa diante do SENHOR.

Por fim, o fato é que tais fenômenos acontecem, mas isso não significa que seja Deus agindo e muito menos que as pessoas que realizam tais atos sejam salvas. Observe a maneira como Cristo descreve os fenômenos citados por tais pessoas: “iniqüidade”. Cristo disse que aquelas pessoas estavam praticando a iniqüidade.

Sabemos que Deus pode fazer milagres, se assim Ele o desejar, porém as ondas “milagreiras” que estão ocorrendo na atualidade, acompanhadas dos ensinos e das práticas que temos visto não se encaixam na Escritura como tendo uma origem Divina.

Esse fenômeno é algo tão forte que causa aquecidos debates, todavia, se houvesse uma pausa para estudar a Bíblia calmamente, atentando para seu ensino o resultado seria um verdadeiro avivamento. E diga-se de forma bastante clara que todo verdadeiro avivamento trouxe o povo genuinamente para a Bíblia, e não para longe Dela.

5. Procurarão fazer as mesmas coisas que Cristo, como se possuíssem a mesma condição e posição

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos… Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt 24:4,5,24)

a) Dirão ser o próprio Cristo, ou serem deuses. Pessoas com a mesma capacidade de Cristo.
Há algumas décadas atrás, se alguém dissesse que poderia fazer as mesmas coisas que Cristo seria chamado de herege, porém, nos dias de hoje quem proclama tal ensino é identificado como sendo um homem de Deus.

Benny Hinn disse que: “Cristãos são pequenos messias, são pequenos deuses” (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990).

Há algumas décadas atrás, se alguém dissesse que Jesus parecia com Satanás seria chamado de herege, porém, nos dias atuais quem proclama tal ensino é tido como um professor de Bíblia.

Benny Hinn disse que: “Jesus na sua morte se tornou um com satanás” (Benny Hinn, transmissão de Benny Hinn, 15/12/90).

Kenneth Hagin disse que: “A morte espiritual significa ter a natureza de Satanás” (O Nome de Jesus, p. 26), e depois falou que: “Jesus provou a morte – a morte espiritual – por todos os homens” (O Nome de Jesus, p. 27), concluindo que Jesus tem a mesma natureza que Satanás, e ainda foi o líder de um fraudulento e herético curso bíblico denominado Centro de Treinamento Bíblico Rhema, onde é identificado da seguinte maneira: “Kenneth E.Hagin é um baluarte divino para o amadurecimento da igreja moderna”. (Manassés Guerra – Professor do Rhema Brasil).

Há algumas décadas atrás, se alguém dissesse que poderia saber o que iria acontecer mais adiante seria chamado de adivinhador e herege, porém, nos dias atuais quem proclama tal ensino é consagrado apóstolo.
Renê Terranova falou que: “um dos problemas de ser profeta é porque nada nos apanha de surpresa” (Renê Terranova em sua consagração ao apostolado, na Igreja Batista da Lagoinha).

6. Usarão “sinais” que servirão de engodo para arrebanhar o povo

“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição … A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira” (2 Ts 2:3,9)

a) Farão sinais e prodígios, porém impulsionarão à apostasia, que é a deserção da fé, mudar de convicção bíblica.

Os falsos profetas têm como característica o uso de sinais e maravilhas para dar autoridade ao seu suposto ministério, o que irá fazer com que muitos venham a acreditar em seus ensinos. Entretanto, os seus seguidores estarão sendo conduzidos a apostasia, mudando os ensinos bíblicos e adotando práticas místicas, que há muito foram reprovadas pelos próprios apóstolos.
O resultado final será uma miscigenação de mentira, misticismo e deserção da fé bíblica.

7. Não confessarão que Cristo veio em carne, isto é, fisicamente

“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós … E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo … Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.” (1 Jo 2:18-19, 4:3; 2 Jo 7)

a) Sairão do nosso meio. Não confessarão a Jesus (com palavras e atitudes);

b) Negarão a vinda de Cristo em carne.

Em primeiro lugar é preciso entender que boa parte das seitas existentes e heresias apresentadas são dirigidas por pessoas que mantiveram algum contato com o Evangelho em algum período da vida. Contudo, o próprio texto bíblico esclarece que “saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco”.
Podemos realizar uma rápida busca para comprovar se isto é um fato ou não. Vejamos:  
  
GRUPO FUNDADOR INFLUÊNCIA
Ciência Cristã Mary Baker Igreja Congregacional [1]
Igreja apostólica “Vó Rosa”  Eurico Matos Coutinho Igreja Presbiteriana [2]
Adventismo Guilherme Miller
Hiram Edson
Joseph Bates
Ellen G. White
Igreja Batista
Igreja Metodista
Igreja Anglicana
Igreja Episcopal Metodista [3]
Meninos de Deus David Berg Christian and Missionary Alliance [4]
Testemunhas de Jeová Charles Taze Russel Igreja Presbiteriana [5]
Tabernáculo da Fé Willian Marrion Branham Igreja Batista [6]

Em segundo lugar, é preciso saber que o falso profeta, e seu ensinos, negarão a vinda de Cristo em carne, isto é, fisicamente.
Podemos efetuar outra busca rápida para identificarmos alguns desses falsos profetas e algumas doutrinas por eles defendidas:

NOVA ERA
A luz não poderia se unir às trevas. Ela apenas assumiu a aparência de um corpo humano e tomou o nome de Cristo no Messias, apenas para se acomodar à linguagem dos judeus. A Luz fez sua obra, tirando os judeus da adoração do Princípio Mau e os pagãos da adoração aos demônios. No entanto, o Chefe do Império das Trevas fez com que ele fosse crucificado pelos judeus. Todavia, ele sofreu apenas na aparência…
(PIKE, Albert. Morals and Dogma. pg 567)
Observe a mensagem da Nova Era que diz que “assumiu a APARÊNCIA de um corpo humano”. Na verdade, a Nova Era que tem como expoente Helena P. Blavatsky ensina que Cristo não veio com um corpo físico, mas espiritual que possuía a aparência humana.

GNOSTICISMO
Segundo algumas linhas gnósticas, Cristo não veio em carne e nunca assumiu um corpo físico (http://pt.wikipedia.org. Acessado em: 10/10/07)
J.I Packer apresenta o ensino bíblico correto em contraposição com o docetismo:
Jesus foi um homem que convenceu os que estavam próximo dele de que Ele era também Deus; portanto, sua condição humana não está em dúvida. A condenação de João daqueles que negavam que “Jesus Cristo veio em carne” (1 Jo 4.2,3; 2 Jo 7) visava aos docetas(*), que substituíram a Encarnação pela idéia de que Jesus foi um visitante sobrenatural (não Deus), que parcialmente humano, mas era realmente uma espécie de fantasma, um mestre que, na realidade, não morre pelos pecados. * Partidários do docetismo, doutrina gnóstica do segundo século desta era. (PACKER, J. I. Teologia Concisa,Cultura Cristã. pg. 102)

DOCETISMO
O docetismo foi o termo usado para designar uma seita que surgiu dentre o gnosticismo. O apóstolo João escreveu sua epístola advertindo a igreja contra aqueles que negavam que “Jesus Cristo” veio em carne (1Jo 4.2).
(MARTINEZ, João Flavio. www.cacp.org.br. Acessado em: 10/10/07)

APOLINARIANISMO
…o Apolinarianismo ia contra o ensino que Cristo possui a natureza humana, alegando que Cristo era apenas Deus, indo contra a doutrina da encarnação, onde o Verbo se fez carne e habitou entre nós, que está muito evidente no capítulo 1 do Evangelho de João. (WERONKA, João R. www.irmaos.com/almanaque/?id=1523. Acessado em 10/10/07)
Todos esses ensinos apresentados estão de alguma forma negando a Doutrina Bíblica. E mais chocante é o fato que tais heresias têm sido apresentadas por pessoas que um dia já estiveram no meio da igreja, como joio ou lobo em meio ao rebanho.

Mais uma vez se cumpre a Escritura, ao dizer que não há nada oculto que não venha a ser revelado (Lucas 12:2).

“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”
Apocalipse 13:8
NOTAS
[1] Fonte de Pesquisa: Ciência e Saúde Com a Chave das Escrituras. Mary Baker Eddy. The First Church of Christ, Scientist, in Boston, 1973. pág 351
[2] Fonte de Pesquisa: Série Apologética. ICP Editora. 2001. pág91
[3] Fontes de Pesquisa (respectivamente):    www.carm.org. Acessado em 10/10/07; en.wikipedia.org. Acessado em 10/10/07; en.wikipedia.org. Acessado em 10/10/07; www.ellengwhite.info/ellen_white_life_1a.htm. Acessado em 10/10/07
[4] Fonte de Pesquisa: en.wikipedia.org. Acessado em 10/10/07
[5] Fonte de Pesquisa: encyclopedia.thefreedictionary.com. Acessado em 10/10/07
[6] Fonte de Pesquisa: en.wikipedia.org. Acessado em 10/10/07
Fonte: Napec

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Confissões de um "herege"

Um “herege” sendo queimado pela inquisição Católica

Por Ruy Marinho

Eu assumo: eu sou um herege!

Não se assuste, nem se escandalize! Vou explicar, e você vai entender (ou não):


Há algum tempo venho recebendo várias mensagens, muitas delas ofensivas, acusando-me de “herege” por publicar textos que refutam certos atos abusivos e anti-bíblicos de alguns líderes. Embora eu preze sempre pela ética em contrapô-los no campo das idéias (teológicas e comportamentais), ainda sim sou taxado de herege por julgar os tais “ungidos de Deus”.


Quer saber? Sim, eu sou um herege mesmo! Concordo plenamente com esta afirmação dos “ungidistas” neopentecostais.


Se heresia significa concordar que o meio evangélico brasileiro passa por uma crise ética e teológica, onde muitos que se dizem “cristãos” possuem atitudes não condizentes ao “título” recebido, pois uma das principais características está exatamente no comportamento (Gl 5:22-23), eu sou um herege.


Se heresia significa não aceitar as distorções bíblicas feitas pelos falsos profetas, que se julgam ungidos de Deus, intocáveis e inerrantes, que fraudulentamente afirmam receber extra-revelações de Deus além da Bíblia (1Co 4:6, Gl 1:8-9, Hb 4:12, Hb 11:1-2, Ap 22:18-19), que através de seus “umbigos ungidos” manipulam e aterrorizam seus membros eclesiais, conduzindo-os a irracionalmente crer em suas respectivas falsas profetadas, eu sou um herege.


Se heresia significa discordar com o atual ensino bíblico de algumas igrejas, superficiais em sua essência, onde se já não bastasse a fragmentação e a distorção de textos sagrados que são utilizados para “torcer” o verdadeiro significado das passagens, também pelo fato de colocarem as experiências místicas como bússola para interpretar a Bíblia, e ainda temos que engolir os “enlatados importados” que chegam anualmente no Brasil (G12, teologia da prosperidade, restauração apostólica, unção dos quatro seres, unção do riso, unção financeira e várias outras unções que nunca acabam, quebra de maldições hereditárias, igreja emergente, teísmo aberto, liberalismo teológico etc.), eu sou um herege.


Se heresia é concordar que os pregadores ditos “milagreiros” são falsos profetas, pois “materializam” a fé com lenços ungidos, toalhinhas com suor mágico, rosas ungidas, água fluidificada, réplica da arca da aliança, sabonetes de arruda do descarrego etc; utilizando a “boa fé” das pessoas para arrancar até ó último tostão e ensinando um falso evangelho místico baseado em fetiches (Rm 1:17 e 10:17, 2Co 5:6-7, Hb 11:1), eu sou um herege.


Se heresia é discordar dos autodenominados apóstolos, que pregam um triunfalismo exclusivista e defendem uma vida em abundância “financeira”, constroem mega-templos luxuosos, compram jatinhos particulares para viajar pelo mundo com a desculpa de “pregar o evangelho” e dirigem carros blindados caríssimos com relógios de ouro no pulso, enquanto muitos pobres da própria igreja necessitam de auxílio urgente (At 2.44-45, At 4:32-35, 1Jo 3.16-17); que aterrorizam os fieis com a teologia malaquiana da barganha - se não devolver o dízimo estará roubando à Deus, líderes estes que na verdade “avançam” somente nas finanças pessoais particulares às custas dos dízimos e ofertas dos fiéis (2 Co 2:17, 1Tm 6:5), ah... eu sou um herege convicto!


Se heresia significa defender que a igreja não deve dar espaço aos liberais relativistas da Bíblia, nem para os “evangélicos progressistas”, que com suas ideologias marxistas querem transformar a Igreja em uma teocracia socialista, que espalham conceitos contrários as verdades bíblicas e ainda articulam acordos políticos com partidos que defendem o aborto, homossexualismo, a destruição da família etc., sou um herege declarado!


Se as minhas posições expostas acima significar ser tachado de “herege”, então assumo que sou um! Afinal, Paulo, Pedro, Tiago, João e todos os demais apóstolos foram considerados hereges por pregar o evangelho genuíno e defende-lo de falsas doutrinas. Lutero foi considerado herege por levantar as 95 teses contra o Catolicismo Romano. Calvino, Zwínglio, Spurgeon e tantos outros grandes pregadores foram hereges em seus tempos por defender o evangelho e ir contra as seitas e heresias. Porque eu não seria também um “herege”?


Inquietações irônicas à parte, claro que eu não sou nenhum herege. O fato é que, da mesma forma que ocorreu nas épocas da igreja primitiva e da reforma, muita gente hoje utiliza o termo “herege” de forma desonestamente pejorativa, direcionando-o para todos aqueles que se opõem aos seus respectivos líderes. A palavra heresia, deriva do termo grego
háiresis, que significa “partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escolha”. No contexto cristão, a palavra é empregada para doutrinas anti-bíblicas defendidas por alguém ou grupo sectário que distorce o texto sagrado, inserindo inverdades que são contrárias a Bíblia. O apologista cristão Josh McDoweell define heresia como “uma perversão, uma distorção do Cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos históricos da Igreja Cristã”.

Deus nos deu a responsabilidade de combater as seitas, heresias, os abusos e as distorções Bíblicas que comprometem a sã doutrina. Ninguém, absolutamente, está imune a correção, pois as verdades bíblicas sempre vão prevalecer. Não se engane leitor, ao contrário do que muitos dizem, é seu dever ser um verdadeiro apologista cristão. Com isso, você não estará sendo um “herege”, mas sim um cristão autêntico (2Tm 4:2-4).


Charles H. Spurgeon afirmou com precisão que "
Nada deveria ser o alvo do pregador a não ser a glória de Deus através da pregação do evangelho da salvação". Ou seja, a pregação deve ser fundamentalmente Cristocêntrica (1Co 3:11). Caso contrário, tem algo errado! Portanto, desconfie de pregações antropocêntricas que substituam doutrinas bíblicas fundamentais sobre depravação total, eleição, graça, redenção, salvação, justificação, regeneração, arrependimento, conversão, santificação, dentre outras por: decretar, determinar, declarar, reivindicar, apossar-se, extravagar etc. Afinal, a Bíblia nos alerta: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” (II Pedro 2:1)

Soli Deo Gloria!
 
 
Fonte:  Bereianos

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